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Jipe TAC Stark ganha nova versão
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Jipe TAC Stark ganha nova versão

TAC Stark recebe melhorias estruturais na linha 2018 e passa a ter a opção Black Cover

José Antonio Leme

23 de mai, 2018 · 5 minutos de leitura.

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TAC Stark
TAC Stark
Crédito:

O jipinho TAC Stark está de volta. A empresa brasileira mostrou a linha 2018 do off-road com uma nova versão, batizada de Black Cover. Há ainda melhorias estruturais no chassi do modelo, que pode ser encomendado por R$ 115 mil. Com todos os acessórios que a marca pretende colocar à disposição, ele pode chegar a R$ 130 mil.

Segundo a empresa, o TAC Stark recebeu reforço no chassi de estrutura tubular, que foi redimensionado. Ele é divido em quatro subchassis de aço-carbono sobre longarinas. Isso, de acordo com a fabricante, permite substituir apenas uma das áreas em caso de dano estrutural.

O motor do TAC Stark foi mantido. É o quatro-cilindros 2.3 turbodiesel de 127 cv a 3.600 rpm e 30,6 mkgf a 1.800 rpm. O câmbio é o manual de cinco marchas e a tração, 4×4 com reduzida. A suspensão é independente nas quatro rodas com amortecedores duplos em cada ponta do eixo.

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O nome da nova versão, Black Cover (ou cobertura preta, em tradução literal), é relacionado aos detalhes em preto. Teto, moldura do para-brisa, para-lamas e coluna B têm essa cor. Para a carroceria há sete opções de cores: amarela, azul, branca, laranja, verde, vermelha e preta, na qual os detalhes tem um tom fosco.

De série, há freios a disco nas quatro rodas, tanque de combustível de 70 litros, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, faróis de neblina, retrovisores com ajuste elétrico e repetidor de seta integrado e volante com ajuste de altura.

Não há nem air bags nem freios ABS.


A TAC não deixou claro se a versão Black Cover, por enquanto, será a única da linha.

 

VEJA TAMBÉM: OS CARROS MAIS ECONÔMICOS DE 2018


 

TAC Stark no mercado

Para os próximos quatro anos, a marca pretende investir R$ 150 milhões em melhorias no produto, novas versões e ampliação. Hoje, a fábrica em Sobral (CE) tem capacidade instalada de 1.000 carros, mas precisa chegar a no mínimo 400 produzidos por ano para garantir o lucro.

Versões com câmbio automático ou motor flexível, como o primeiro protótipo apresentado em 2006, não estão descartadas. Porém, a companhia informa que pode ocorrer em um segundo momento (sem precisar a data).


A TAC pretende ter distribuidoras regionais nas cinco regiões do País. A primeira a começar a operar será a da região Sudeste, com unidades em São Paulo e Belo Horizonte. A ideia é que, além de concessionárias, batizadas de Stark Points, os locais sejam ponto de encontro para os proprietários do Stark.

Além disso, a companhia pretende oferecer, afora a assistência técnica convencional, uma personalizada. A ideia é que qualquer modificação seja acompanhada pela autorizada, para evitar danos e perda de garantias.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.