Lamborghini Urus será vendido só como híbrido plug-in a partir de 2024

Não é exagero dizer que o sucesso do Lamborghini Urus faz bem para as finanças da montadora. O SUV esportivo apareceu no momento certo, e conquistou o público acostumado à rivais como Porsche Cayenne e Bentley Bentayga, e agora, também a Ferrari Purosangue, por exemplo. 

E para continuar relevante no mercado, o modelo da marca italiana vai receber outra novidade: uma versão híbrida plug-in. Conforme o Jornal do Carro já adiantou, uma versão híbrida do Urus já era prevista para 2024, junto de um visual redesenhado, por exemplo. Além disso, uma versão totalmente elétrica virá logo após, em um SUV totalmente novo, ainda sem nome.

---

---

Não é novidade o plano da marca em fazer um Urus plug-in, e essa caminho já pode ser visto em seu novo Revuelto, por exemplo. Além disso, a tecnologia empregada no modelo será revista para um novo carro, sucessor do Huracán, previsto para o próximo ano. No entanto, especula-se que nesse novo modelo, a versão híbrida seja uma opção, e não obrigatória.

Continua depois do anúncio

Lamborghini Urus terá motor V8 híbrido com quase 800 cv

O novo Urus utilizará um motor V8 com assistência elétrica, capaz de gerar mais que os atuais 650 cv disponíveis no SUV esportivo. Imagina-se que seja uma nova versão do conjunto mecânico já existente no Porsche Cayenne Turbo S E-Hybrid, porém com quase 800 cv, por exemplo. Tudo isso somado ao aumento de peso do modelo, no entanto.

Em entrevista à revista britânica Autocar, o CEO da Lamborghini, Stephan Winkelmann, não foi muito otimista sobre o futuro de motores a combustão na marca. Regulamentos de emissões cada vez mais restritivos tornam carros movidos a combustíveis caros de produzir, bem como taxas maiores e o direcionamento do público para elétricos, por exemplo.

“Eu acredito fortemente que depois de 2035, a legislação para veículos a combustão será tão severa, que será quase impossível para veículos com motores grandes como os nossos de acompanhar os requisitos”, afirmou o CEO.

Combustíveis sintéticos não estimulam a produção de novos motores, diz CEO

Winkelmann também afirmou que a criação de combustíveis sintéticos será mais útil mantendo motores já existentes, e não dando liberdade às montadoras para criar novos motores a combustão, por exemplo. Ainda assim, o CEO afirmou que a empresa teve um “tempo para respirar” antes de decidir se seria totalmente elétrica com o sucessor do Revuelto e do Huracán, previsto para 2028.

O chefe da companhia afirmou que o quarto modelo da marca terá mais altura do solo que um GT comum, além de boa visibilidade, mas ainda será totalmente reconhecível como um Lamborghini, por exemplo. Por fim, ele também comentou que o modelo terá “baterias de alta perfomance que ninguém mais tem”.

O Jornal do Carro também está no Instagram!