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Leitor tem dúvidas sobre envelopamento da carroceria
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Leitor tem dúvidas sobre envelopamento da carroceria

Veja quais os tipos de envelopamento, e o que deve mudar na documentação do veículo

18 de set, 2016 · 4 minutos de leitura.

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 Leitor tem dúvidas sobre envelopamento da carroceria
Envelopamento de carroceria deve seguir alguns cuidados, para preservar a pintura original

Quero envelopar a carroceria para trocar a cor do meu carro. Que cuidados devem ser tomados na aplicação? É preciso efetuar alterações no documento do veículo?
André Marques, por e-mail

O envelopamento se tornou uma opção para quem quer alterar o visual do carro sem ter de recorrer a processos de pintura. Há o envelopamento com vinil, que é mais comum e custa cerca de R$ 6 mil.

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Nesse processo, é aplicado um adesivo sobre a carroceria do veículo. Já o líquido, mais caro (sai por R$ 8 mil, aproximadamente), usa uma espécie de tinta emborrachada, que seca e vira um adesivo sobre as partes do carro e tem remoção mais fácil.

O coordenador técnico do Centro de Experimentação Viária (Cesvi Brasil), Gerson Burin, recomenda alguns cuidados, como escolher um lugar que seja referência nesse tipo de serviço e que use produtos de qualidade – para não danificar a pintura na hora da remoção, algo mais frequente em veículos que já foram repintados.

“Outro cuidado é na hora de retirar, já que pedaços podem ficar presos à carroceria e exigir uso de solventes, o que também pode danificar a pintura”, afirma Burin.


Na Oversign (3857-1000), na zona norte da capital, há também o envelopamento cromado, que custa cerca de R$ 10 mil, leva uma semana para ser aplicado e, por ser mais delicado, tem durabilidade menor – de cerca de três anos, ante os 14 estimados para os de vinil.

Em relação à documentação, é preciso realizar uma alteração para constar qual é a nova cor do veículo, caso a mudança seja em mais de 50% da carroceria, excluindo a área envidraçada – seja por envelopamento ou pintura.

Antes de realizar o processo, o proprietário precisa pedir autorização ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e, só após a liberação, deve-se efetuar o serviço.


Se houver pendências, como multas ou licenciamento atrasado, o órgão pode indeferir o pedido. Após a aplicação, é preciso requisitar o novo Certificado de Registro do Veículo. Rodar com carro com cor diferente da que consta no documento é infração grave, que resulta em cinco pontos na CNH do motorista e multa de R$ 127,69.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.