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Licenciamento SP 2023: o que acontece se o documento não for pago?
Legislação

Licenciamento SP 2023: o que acontece se o documento não for pago?

Calendário 2023 do licenciamento anual para veículos registrados em SP começou no dia 1º de julho e vai até dezembro; veja como regularizar

Redação

17 de jul, 2023 · 3 minutos de leitura.

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licenciamento
O que acontece se o licenciamento não for pago?
Crédito:Wikimedia Creative Commons

Conforme o calendário 2023 de licenciamento anual para veículos de São Paulo, o período de regularização começou no dia 1º de julho. Os automóveis com placas de finais 1 e 2 são os primeiros a licenciar no Detran-SP. O prazo acaba no dia 31 deste mês.

Até o momento, mais de 6 milhões de proprietários já regularizaram a documentação de forma antecipada por meio das plataformas digitais. O serviço online ficou disponível de janeiro a maio deste ano para o licenciamento de veículos com qualquer final de placa, mas ainda é possível que haja inadimplentes.



O que acontece com quem não fizer o licenciamento?

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê infração gravíssima e multa no valor de R$ 293,47 para quem não fizer o licenciamento. Além disso, o condutor leva 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), bloqueio do CRLV e o recolhimento do veículo para o pátio do Detran-SP com cobrança diária.

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Por fim, para concluir o licenciamento, além de informar o número do Renavam e pagar a taxa de R$ 155,23, é preciso quitar o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Assim como as multas de trânsito. É possível regularizar o documento no site oficial do Detran/SP.

Calendário do licenciamento 2023 em SP

  • 1 e 2: prazo até 31 de julho
  • 3 e 4: prazo até 31 de agosto
  • 5 e 6: prazo até 29 de setembro
  • 7 e 8: prazo até 31 de outubro
  • 9: prazo até 30 de novembro
  • 0: prazo até 29 de dezembro

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.