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Marcas reduzem preços de rivais dos chineses
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Marcas reduzem preços de rivais dos chineses

Nos últimos meses, várias movimentações de redução de preços adotadas pelas montadoras tradicionais foram vistas por algumas marcas como resposta à pressão dos importados. Sérgio Habib, da JAC, diz que a Ford reduziu a tabela do Fiesta em São Paulo e...

22 de mai, 2011 · 6 minutos de leitura.

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 Marcas reduzem preços de rivais dos chineses
Cleide Silva

Nos últimos meses, várias movimentações de redução de preços adotadas pelas montadoras tradicionais foram vistas por algumas marcas como resposta à pressão dos importados. Sérgio Habib, da JAC, diz que a Ford reduziu a tabela do Fiesta em São Paulo e Rio para enfrentar o J3 nas praças em que a marca chinesa tem maior rede de revendas.

As versões hatch e sedã do Fiesta 1.6 estão sendo vendidas este mês nos dois Estados por R$ 37,9 mil e R$ 39,9 mil com itens como ABS e airbag, mesmos preços cobrados pelo J3 hatch e pelo J3 Turin com motor 1.4. A campanha da JAC tem como mote principal os itens que vêm de série, enquanto os modelos da concorrência são “pelados”.

Jorge Chear, diretor de vendas e marketing da Ford, diz que a empresa tem como estratégia adotar políticas mais agressivas nos principais mercados e “é atitude audaciosa” creditar a promoção ao que Habib chama de “efeito JAC”. A marca chinesa vendeu 2,5 mil carros em um mês e meio.

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Para Chear, a concorrência, seja de produto nacional ou importado, é sempre preocupante, mas ele acha que as marcas novatas estão se “digladiando” mais entre si, com preços e publicidade agressivos. “Elas precisam de massa crítica mínima de vendas para justificar investimentos.” Segundo ele, em um ano as marcas mais novas no mercado abriram 350 revendas, alta de 45%.

Não que as grandes estejam tranquilas. Em 2004, Fiat, Ford, GM e Volkswagen eram donas de 81,6% do mercado brasileiro de veículos e este ano a fatia está em 74%. Fernando Trujillo, consultor da CSM Worldwide, acredita que em seis anos essa participarão será de 64%.

Medidas
A tendência é de as importações não seguirem o ritmo atual de crescimento diante dos anúncios da produção local de montadoras como a sul-coreana Hyundai e a chinesa Chery, que estão construindo fábricas em São Paulo.


Outras chinesas manifestaram interesse em unidades de produção, mas não oficializaram projetos.

Até lá, o governo pretende pelo menos supervisionar as importações. Com a volta da exigência de licenças não automáticas, será possível controlar que tipo de produto entra no País e a que preço. Com isso, vai saber se há prática de dumping (quando o produto é importado a preços inferiores ao do custo).

O gerente nacional de vendas da Citroën, Rodrigo Hernandez, reconhece a disputa acirrada no mercado em razão da concorrência entre as marcas nacionais, entre importados e também diante de uma inversão no mercado, que já não está tão aquecido quanto no ano passado.


A montadora reduziu o preço do C3 de R$ 40 mil para R$ 38 mil no fim do ano passado e manteve o valor para a versão 2012, que começou a ser vendida este mês com modificações, como máscara negra nos faróis e novas rodas de liga leve.

A versão com airbag e ABS custa R$ 41,5 mil. Estratégia semelhante tem a Renault, que lançou este mês o novo Sandero com modificações estéticas e preços entre R$ 28,7 mil e R$ 42,6 mil, de R$ 990 a R$ 3 mil mais barato que a anterior.


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Comportamento dos passageiros pode afetar a segurança da viagem

Dez recomendações para que os ocupantes do veículo não tirem a concentração do motorista durante o percurso

13 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os passageiros têm um papel preponderante na segurança de um carro em movimento. O comportamento dentro do automóvel pode aumentar ou diminuir o risco de ocorrência de um acidente de trânsito

“Por motivos diversos, o motorista compromete a segurança ao volante do carro ao perder a capacidade de detectar obstáculos e não acionar os freios, por exemplo”, afirma Cleber William Gomes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

“O tempo de reação é precioso para prevenir acidentes. Quando o motorista divide a atenção interagindo com outras pessoas a bordo, a incapacidade de identificar o perigo aumenta.”

Embora o ser humano acredite na capacidade de fazer várias tarefas ao mesmo tempo, a direção pode ser impactada por condições adversas, que atrapalham a visão, a concentração e a atenção de motorista e passageiros.

“Os passageiros devem ter consciência de que sua presença, de alguma forma, afeta o comportamento do motorista. Eles ajudam a criar o clima da viagem e tanto podem ser tranquilos e prestativos como gerar algum tipo de estresse”, diz Gomes.

Por isso, veja dez recomendações importantes para o passageiro manter intacta a segurança da viagem:

  1. Adote uma postura ativa, ajudando na localização do caminho, atendendo o telefone e avisando sobre eventuais riscos.
  2. Não distraia o motorista, falando alto demais, mudando constantemente a música e comentando o modo como ele dirige.
  3. Mantenha-se alerta. Passageiros que dormem durante a viagem aumentam a probabilidade de o motorista também pegar no sono. 
  4. Não esqueça de usar o cinto de segurança e exija isso dos demais ocupantes do veículo. As crianças devem se acomodar em cadeirinhas ou assentos adequados à idade.
  5. O passageiro tem o direito de reclamar com o motorista se ele estiver dirigindo com imprudência, mas isso deve ser feito tranquilamente, para não gerar estresse.
  6. Evite situações que tirem a atenção do condutor. Se alguém passar mal ou se as crianças estiverem agitadas, sugira fazer uma pausa na viagem a fim de acalmar a situação. 
  7. Adie a viagem se estiver irritado, nervoso, inseguro ou sob efeitos de drogas ou álcool. 
  8. Jamais coloque parte do corpo para fora do veículo, seja nas janelas ou no teto solar.
  9. Antes de abrir a porta para sair do carro, certifique-se de que não existem riscos para você e os pedestres da via.
  10. Embarque e desembarque sempre pela porta ao lado da calçada.