O McLaren Artura ganhou sua variação conversível. A variante Spider chega não só com teto removível, mas também apresenta mudanças pontuais em relação ao modelo convencional – lançado três anos atrás. No Reino Unido, o Artura Spider será vendido por 221.500 euros (R$ 1,186 milhão na conversão direta). A chegada está prevista para o segundo semestre.
A princípio, o McLaren Artura Spider tem deck traseiro redesenhado e nova estrutura do para-brisa. Ademais, ganhou apenas ligeiras modificações mecânicas. Entre elas, há uma injeção de potência no motor V6. Será, inclusive estendida ao cupê. Desse modo, tem 20 cv extras devido à reprogramação da central eletrônica (ECU). Assim, o 3.0 V6 rende 605 cv de potência, que ainda pode ser elevada a 700 cv. Os 95 cv restantes vêm do propulsor elétrico instalado junto à caixa de câmbio de dupla embreagem e oito marchas. O torque permanece em 73,4 mkgf.
Tais números garantem aceleração entre zero e 100 km/h em apenas 3 segundos. O tempo, contudo, não difere do irmão cupê. A velocidade máxima é de 330 km/h (limitada eletronicamente).
Capota retrai em 11 segundos
De acordo com a montadora inglesa, o Spider pesa 62 kg a mais que o Artura cupê. A maior parte da massa extra se deve ao mecanismo de abertura e recolhimento do teto retrátil. No total, o procedimento de abertura/fechamento leva 11 segundos. O peso em ordem de marcha do conversível é de 1.475 kg.
O cupê também seguira outras novidades do conversível, como sistema de escape com novas válvulas, saídas de escape cônicas (para deixar o ronco do V6 mais limpo) e ressonador/silenciador modificado. O McLaren Artura Spider tem, por fim, novos ajustes para suspensão e câmbio. A calibração dos freios ABS também ganhou revisão por parte da fabricante e, além disso, houve aumento na autonomia do modo puramente elétrico. Pouco, mas teve. Em síntese, pulou de 31 quilômetros para 33 km.
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