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Mégane bate recorde em Nürburgring
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Mégane bate recorde em Nürburgring

Série especial Trophy-R fez a volta mais rápida no circuito para carro com tração dianteira produzido em linha

16 de jun, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Mégane bate recorde em Nürburgring

O recorde de carro mais veloz com tração dianteira em produção, conquistado pelo Leon Cupra 280 na pista de Nürburgring (Alemanha), não durou muito tempo nas mãos da Seat

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A Renault acaba de recuperar o título com o novo Mégane RS 275 Trophy-R. O veículo é uma versão do RS 275 sem banco traseiro, que traz suspensão Öhlins com amortecedores ajustáveis e pneus esportivos. O modelo será produzido em série especial de 250 unidades para ser vendida em 15 países.

O motor 2.0 a gasolina com sistema de exaustão de titânio da Akrapovic desenvolve 275 cv da potência. Na famosa pista, o Trophy-R registrou o tempo de 7m54.36s, quatro segundos mais rápido que o Seat.

Cerca de 42 kg mais leve graças à remoção do assento traseiro e de detalhes como bateria de íon-lítio e discos de freio de alumínio, o Mégane tem ainda bancos concha na dianteira e cintos de segurança de três pontos (um cinto de seis pontos, estilo aviação, está disponível como opcional).


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.