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Mercado registra alta em junho e gera previsões otimistas
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Mercado registra alta em junho e gera previsões otimistas

Anfavea revê números para 2017 com base em altas na produção e nos emplacamentos registrados

Redação

07 de jul, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Foto: José Patrício/Estadão
Crédito:

A Anfavea revisou algumas projeções para a indústria automobilística nacional para 2017. Mais otimista, o dado que mais mudou foi foi o crescimento das exportações de veículos. Antes de comedidos 7,2%, a previsão passou para alta de 35,6% ao final deste ano.

A redução nas importações também deu um “gás” na produção interna. Até então, a previsão era de alta de 11,9%, índice que deve chegar a 21,5% até o fim de 2017.

A venda de carros também cresceu bastante em relação a junho de 2016. Foram 195 mil unidades licenciadas, alta de 13,5%. Em relação a maio o número se manteve estável, quando foram emplacados 195,6 mil unidades. Segundo a entidade, a média diária de vendas em junho foi a melhor do ano, dando sinais de estabilização no mercado. O presidente da Anfavea, Antonio Megale, prevê até um cenário de retomada no crescimento do mercado ainda em 2017 caso os indicadores da economia continuem positivos.

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A produção também subiu 15,1% em relação a junho do ano passado, com 212,3 mil carros fabricados no País. Houve, no entanto, queda ante maio último, quando foram montados 250 mil unidades. Ao menos, o acumulado em 2017 já é 23,3% maior que o do mesmo período de 2016, com 1,3 milhão de veículos montados no Brasil.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.