Você está lendo...
Mercedes-Benz revela novo Classe E Coupé
Notícias

Mercedes-Benz revela novo Classe E Coupé

Nova geração do modelo passa por mesmas melhorias de sedã e cupê e exibe carroceria elegante

14 de dez, 2016 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

 Mercedes-Benz revela novo Classe E Coupé
Novo Mercedes Classe E Coupé

A Mercedes-Benz enfim mostrou por completo a nova geração do belo Classe E Coupé, que passou pelas mesmas melhorias das variantes sedã e perua da gama média alemã. Ele, no entanto, é o mais bonito da turma, com duas portas e linhas muito elegantes. Muito parecido com os outros cupês da Mercedes, os Classe C e S, o novo modelo é o exato meio termo entre os dois. Ele ainda deve dar origem a um conversível a ser lançado em breve.

Aliás, apenas alguns detalhes o diferenciam dos outros modelos. Como as janelas traseiras que abrem deixando uma pequena parte fixa, os vincos no capô e as lanternas traseiras ligeiramente mais finas.

Publicidade


O painel é igual aos demais Classe E, com mudanças apenas nas saídas de ar, especiais do cupê. Os dois monitores de 12,3 polegadas à frente do motorista foram mantidos – eles vêm nas versões mais caras. As de entrada usam mostradores convencionais e telas menores para informações do computador de bordo e sistema de entretenimento. Atrás, vão dois bancos individuais, também únicos do modelo duas portas.

É um carro grande, com 4,82 metros de comprimento, expressivos 12 cm a mais que o modelo anterior. O entre-eixos chega a 2,87 metros, também 11,3 cm maior que antes, o que promete mais espaço para os quatro passageiros.

Para o lançamento na Europa, o novo E Coupé terá quatro opções de motor. Um 2.0 diesel com 194 cv, um 2.0 a gasolina em opções de 184 cv e 245 cv, e um V6 de 3,0 litros biturbo a gasolina com 333 cv. Em todos, o câmbio é automático de nove marchas e há opção de tração integral para o mais potente.


Depois, mais versões serão adicionadas à linha, como a E50 AMG, com mais de 400 cv e uma aguardada AMG E63, com o mesmo V8 biturbo de 571 cv que estreou recentemente no sedã.

Há ainda três configurações de suspensão. A mais básica, com molas e amortecedores convencionais e que já é 15 mm mais baixa que o sedã, uma opção com amortecimento ajustável e o mais caro com suspensão a ar.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”