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Montadora indiana compra Pininfarina
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Montadora indiana compra Pininfarina

Estúdio italiano de design foi adquirido por cerca de R$ 141 milhões

14 de dez, 2015 · 2 minutos de leitura.

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 Montadora indiana compra Pininfarina
Ferrari Sergio celebrou os 60 anos da parceria entre Pininfarina e a marca de Maranello

O grupo indiano Mahindra, que produz automóveis e tratores, acaba de comprar a projetista de carros italiana Pininfarina por cerca de 33 milhões de euros, algo em torno de R$ 141 milhões.

A Pininfarina, que tem projetado carros para Ferrari, Maserati, Rolls-Royce e Cadillac, é a mais recente marca industrial italiana a ser adquirida por um comprador asiático. Em março, a China National Chemical Corp concordou em comprar a fabricante de pneus Pirelli em um acordo de 7,3 bilhões de euros, cerca de R$ 31 bilhões.

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A Mahindra fará o acordo via uma nova unidade na qual a montadora Mahindra & Mahindra controlará 40% e a Tech Mahindra, a unidade de terceirização de serviços de TI, deterá os 60% remanescentes.

A joint venture da Mahindra comprará 76,06% da Pininfarina por 1,1 euro por ação e também fará uma oferta aberta a acionistas minoritários pela parcela remanescente de 23,94% pelo mesmo preço.

A Mahindra também injetará 20 milhões de euros, aproximadamente R$ 85 milhões, na Pininfarina e fornecerá uma garantia avaliada em até 114,5 milhões de euros, R$ 490 milhões, para credores e locadores da projetista de carros, informou a empresa em comunicado.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.