Você está lendo...
Montadoras no currículo da McLaren
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Notícias

Montadoras no currículo da McLaren

Leandro AlvaresUm dos assuntos que prometem agitar os bastidores da Fórmula 1 neste fim de semana, durante o GP de... leia mais

22 de mai, 2013 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

 Montadoras no currículo da McLaren

Leandro Alvares

Um dos assuntos que prometem agitar os bastidores da Fórmula 1 neste fim de semana, durante o GP de Mônaco, é a volta da Honda como fornecedora de motores da McLaren em 2015. Trata-se da reedição de um casamento que rendeu oito títulos à equipe inglesa (nos campeonatos de pilotos e construtores), entre 1988 e 1992, e o rompimento de uma relação iniciada em 1995 entre o time de Woking e a Mercedes-Benz.

Publicidade


Desde sua estreia na categoria, em 1966, justamente nas ruas do principado, a McLaren usou motores de 11 fabricantes diferentes. Sete são montadoras renomadas até hoje.

Os carros britânicos já foram impulsionados por Ford Cosworth, TAG Porsche, Peugeot e até Alfa Romeo.

Nomes bastante conhecidos no universo do automobilismo, como BRM e Climax, e outros nem tão difundidos assim – como é o caso da italiana Serenissima -, também forneceram propulsores à equipe.


A sessão de testes realizada durante um namoro com a Lamborghini foi realizado por um brasileiro famoso.

A italiana foi candidata à vaga de fornecedora de motores da McLaren para a temporada 1994. No dia 28 de setembro de 1993, no circuito português de Estoril, o encarregado de pilotar o modelo MP4-8 com propulsor Lamborghini foi Ayrton Senna. O flerte não avançou e a equipe acabou fechando contrato com a francesa Peugeot.

INVESTIMENTO MENOR E MAIS TÍTULOS


Os momentos de maior sucesso da Honda na Fórmula 1 vieram como fornecedora de motores da McLaren, entre 1988 e 1992. Foram quatro títulos de pilotos e quatro de construtores (confira no quadro à direita). A montadora japonesa já teve equipe própria na F-1 em duas ocasiões.

A primeira foi nos anos 60. Em 2006, a marca voltou a ter escuderia mas, sem obter sucesso nas três temporadas que disputou, vendeu o time a Ross Brawn, que em 2008 fundou a Brawn GP – atual Mercedes.

Agora a Honda volta capitaneando a atividade em que se deu melhor. E, embora não tenha divulgado detalhes, a tendência é que o investimento seja menor que o destinado à então equipe própria.


A Renault, por exemplo, reduziu seus gastos de A 300 milhões ao ano, no período em que atuava com time próprio, para A 80 milhões como fornecedora de motores. Desde 2010, a francesa faturou três títulos de pilotos e três de construtores, com Sebastian Vettel e a Red Bull. O último da época da escuderia Renault foi em 2006, com Fernando Alonso.

Deixe sua opinião