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Na versão EL, Siena diz adeus ao mercado
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Na versão EL, Siena diz adeus ao mercado

Depois do fim da produção regular do Palio Fire, opção de entrada do sedã também sai de linha

31 de out, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Na versão EL, Siena diz adeus ao mercado
Siena EL tem visual da antiga geração do modelo

Em um ano em que está deixando de produzir diversos veteranos do mercado, a Fiat tem mais uma baixa. Depois do Palio Fire, que deixou de ser produzido regularmente – agora, só é vendido por encomenda -, quem diz adeus é o Siena EL, versão de entrada do sedã compacto.

A EL era a única opção do Siena a manter a carroceria antiga. Além disso, só ela ainda utilizava a base da primeira geração do carro, que foi lançada em 1997 e, posteriormente, passou por reestilizações.

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Desde o ano de seu lançamento até agora, foram vendidas cerca de 830 mil unidades do Siena com a plataforma da primeira geração.

No site da montadora, não constam mais informações sobre o Siena EL. Agora, a linha é mantida apenas com o Grand Siena, que tem preço inicial de R$ 50.750.

Embora não confirme a informação, neste ano, a Fiat já deixou de produzir o Linea e o Idea – embora ambos ainda constem no site da montadora, por causa das unidades nos estoques das concessionárias.


A versão mais esportiva do Punto, T-Jet, também disse adeus. Em breve, toda a gama Punto deve deixar de ser oferecida, já que, no ano que vem, o carro vai ganhar substituto, ainda sem nome definido.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.