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Nissan GT-R fica mais potente em Nova York
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Nissan GT-R fica mais potente em Nova York

Potência do motor V6 foi aos 565 cv, reestilização é a última antes da mudança de geração que virá em 2018

23 de mar, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Nissan GT-R fica mais potente em Nova York
GT-R tem entradas de ar maiores para melhor refrigeração do motor

A Nissan apresentou no Salão de Nova York a renovação do seu esportivo GT-R. O modelo recebeu acabamento mais refinado para o interior, além de aumento de potência dos 545 cv para 565 cv.

Já como linha 2017, o esportivo teve um aumento de 20 cv em relação a linha 2016, passando aos 565 cv extraídos do motor V6 3.6 biturbo. Além disso, a curva de torque está mais plana e melhor para responder ao acelerador.

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O novo sistema de escape de titânio tem tecnologia para cancelar ruídos e também para aumentar o som do motor. Os vidros são acústicos e novo material de revestimento também foram pensados para reduzir o barulho do vento e do atrito dos pneus para dentro da cabine.

O visual recebeu pequenas melhorias, como os novos LEDs diurnos, a grade está em conformidade com o novo DNA da marca com formato em V. As entradas de ar também foram aumentadas para melhorar a refrigeração.

No acabamento há couro napa no painel, bancos dianteiros esportivos com design revisado para serem mais confortáveis. Os botões caíram de 27 para 11, muito disso por conta da adição da nova central multimídia com 8″. As aletas para troca de marchas agora acompanham o movimento do volante.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”