FOTO: KIM KYUNG-HOON/REUTERS
A foto acima, feita no dia 25 de dezembro, mostra centenas de Nissan Leaf parados no pátio do porto de Honmoku, em Yokohama, sul de Tóquio, antes do embarque para a Europa. O modelo elétrico é a aposta da fabricante japonesa para disputar compradores em um segmento dominado pela Toyota com o híbrido Prius.
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Nos EUA, mercado prioritário para a Nissan, o maior rival do Leaf é o Chevrolet Volt. O híbrido de autonomia estendida começou a ser vendido neste mês por US$ 33.500 (cerca de R$ 57 mil), considerando-se os subsídios oferecidos pelo governo norte-americano. O Leaf é tabelado a US$ 32.780. Com os US$ 7,5 mil do incentivo, sai por US$ 25.280 (em torno de R$ 43 mil)
Números em xeque
Há cerca de um mês, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) divulgou o consumo de combustível do Leaf e do Volt. Nos dois casos, o gasto de combustível é bem maior que o informado por suas fabricantes em agosto de 2009. O consumo de modelos elétricos e híbridos é medido nos EUA em kWh por 100 milhas, mas o EPA converteu essa unidade para mpg com o objetivo de facilitar o entendimento dos consumidores.
Movido por motor elétrico, o Leaf tem consumo combinado equivalente a 99 milhas por galão (mpg), ou 42,5 km/h, conforme a EPA. O do Volt é de 60 mpg, ou aproximadamente 25,5 km/l.
No ano passado, a Nissan informou, por meio do twitter, que o consumo do Leaf era equivalente a 394 mpg (cerca de 156 km/l). O comunicado foi feito em resposta à GM, que divulgara que o Volt poderia fazer 230 mpg (ou 98 km/l).
As baterias do Volt podem ser recarregadas na tomada, mas o carro tem um motor a gasolina que funciona como gerador para estender sua autonomia.
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