A nova geração da Ford Ranger está sendo mostrada pela primeira vez ao público brasileiro. A picape é um dos destaques da marca na Agrishow, maior feira do setor agrícola do País que termina nesta sexta-feira (5). A estreia do modelo está confirmada para o segundo semestre deste ano. Porém, a marca já subiu uma página dedicada à picape média em seu site no Brasil.
Assim como o modelo anterior, o novo é produzido em General Pacheco, na Argentina. Conforme a marca informou, ele é bem mais moderno que o atual. Nesse sentido, além do visual repaginado, há recursos que já estão presentes na picape grande F-150. Além disso, um novo motor V6 turbodiesel, inédito na linha no Brasil, deve ser oferecido. Portanto, o preço certamente vai subir.
Atualmente, a versão de topo da linha, Limited, é tabelada a R$ 329.990. Assim, a nova não deverá chegar por menos de R$ 350 mil às lojas brasileiras. Isso porque a picape terá tecnologias como o novo sistema multimídia com Sync 4. Bem como tela de 12 polegadas em posição vertical. Além disso, pode trazer um recurso que permite manobrar trailers e engates por meio de botão.
No visual, a nova Ford Ranger vai adotar linhas semelhantes às das irmãs F-150 e Maverick. Destaque para os faróis com iluminação full-LEDs e a nova grade dianteira. Assim como as lanternas com estilo similar ao de outras picapes da marca. As rodas de liga leve de 18″ também têm desenho inédito. De acordo com a empresa, para fazer a nova picape foram investidos US$ 660 milhões. Ou seja, algo como R$ 3,3 bilhões, na conversão direta, sem contar taxas.
Motor também é novo
Sem revelar detalhes, a Ford informou que as versões mais caras vão ter um novo motor turbodiesel. Assim, sai de cena o 3.2 de cinco cilindros e 200 cv e entra o 3.0 V6 de 250 cv. Além disso, o câmbio automático de seis marchas vai ser substituído pelo de 10 velocidades que equipa modelos como o Mustang, por exemplo. Em outros mercados, há ainda o motor 2.0 turbodiesel com 150 cv e 170 cv. Bem como o 2.0 biturbo a diesel de 210 cv.
Conforme antecipado pelo Jornal do Carro, as versões XL, de entrada, e XLT, intermediária, devem ser mantidas no Brasil. Entretanto, as listas de equipamentos das duas configurações vai crescer. Desse modo, os preços devem ser maiores do que os atuais. Ou seja, acima de R$ 230.490 e R$ 308.190, respectivamente.