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Novo elétrico da JAC rival do Dolphin já circula sem camuflagem
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Novo elétrico da JAC rival do Dolphin já circula sem camuflagem

Carro elétrico da JAC ficará posicionado acima do E-JS1 e deverá estrear com motor de 134 cv; preço deve rondar os R$ 150 mil

Vagner Aquino, especial para o Estadão

29 de jun, 2024 · 4 minutos de leitura.

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JAC
Compacto elétrico pode ser batizado no mercado local como E-JS3
Crédito:carsbysfs/Reprodução Instagram

Visto de frente, ele lembra mais o GWM ORA 03, mas o alvo principal deste compacto elétrico é incomodar o BYD Dolphin. O simpático carrinho será lançado pela JAC ainda neste ano e, de acordo com imagens publicadas pelo perfi @carsbysfs, no Instagram, isso deve estar bem perto de acontecer. Afinal, o modelo já não apresenta qualquer camuflagem.



O nome do modelo ainda é incógnita. Na China, é batizado como Yiwei 3. Entretanto, no mercado nacional – posicionado acima do E-JS1 -, deve adotar o nome de E-JS3. No flagra, os emblemas colados na carroceria ainda apresentam a grafia usada na China. Entretanto, no Uruguai, o modelo já foi lançado. O que crava maior proximidade com o Brasil. As especificações não devem diferir em ambos os países latinos.

carsbysfs/Reprodução Instagram

Assim, acredita-se que o modelo que rodará no mercado nacional também conte com o motor elétrico de 134 cv e 21,4 mkgf alimentado por bateria de 41 kWh. A autonomia chega a 505 km, de acordo com o ciclo NEDC. Ainda não há informações sobre medições do Inmetro. No mercado chinês, cabe salientar, há outras configurações menos potentes – e mais baratas.

carsbysfs/Reprodução Instagram

Ainda em números, o hatch da JAC no mercado de elétricos mede 4,03 metros de comprimento, 1,77 m de largura, 1,56 m de altura e 2,62 m de entre-eixos. Por falar em espaço, das portas para dentro, os cinco ocupantes a bordo contam com telas digitais para quadro de instrumentos e central multimídia, bem como carregador de celular por indução. Por fim, vem com detector de pontos cegos, iluminação de LEDs para faróis e lanternas, teto panorâmico e rodas de 17″ com acabamento diamantado.


Preço igual ao da concorrência

Em relação aos preços, o modelo da JAC deverá custar em torno de R$ 150 mil. Este é o valor pedido no mercado uruguaio (já convertido). Cabe ressaltar, portanto, que BYD Dolphin custa R$ 149.800 e GWM ORA 03 sai por R$ 150 mil, nas respectivas versões mais baratas.

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Oficina Mobilidade

Pneus murchos afetam desempenho e aumentam consumo

Calibragem deve ser feita toda semana com a pressão indicada pelo manual do proprietário do veículo

24 de jun, 2024 · 2 minutos de leitura.

A calibragem dos pneus é uma tarefa tão simples e, ao mesmo tempo, muito importante. Por isso, precisa ser realizada semanalmente. Além disso, deve seguir a pressão indicada pelo fabricante do veículo.

Normalmente, essa informação fica no manual do proprietário ou em algum lugar mais acessível do carro. Por exemplo: no batente da porta do motorista, bem como na parte de dentro da portinhola do tanque de combustível.

“Pneus com pressão abaixo da ideal atrapalham o desempenho, aumentam o consumo de combustível e comprometem a estabilidade e a segurança do veículo”, explica Cleber William Gomes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O que acontece com os pneus descalibrados?

Nessas condições, a borracha que entra em contato com o solo é maior do que deveria. “Isso eleva a temperatura do pneu e prejudica a durabilidade dos componentes da suspensão, assim como o próprio pneu”, explica.

Além do mais, com os pneus murchos, a banda de rodagem acaba cedendo. Com isso, somente as faixas externas e internas entram em contato com o piso. Assim, o desgaste fica totalmente irregular.

O pneu com mais área de contato com o solo amplia o esforço do motor, que vai gastar mais combustível. Em média, rodas descalibradas aumentam o consumo de combustível em 10% a 20%, podendo chegar a 50% em casos extremos.

Da mesma forma, estudos da NHTSA, órgão de segurança do trânsito dos Estados Unidos, demonstram que rodar com pneus subinflados ou gastos multiplica em até três vezes o risco de acidente. Isso porque os pneus afetam diretamente a frenagem, fazendo o carro se arrastar por uma distância maior do que deveria.

Pneus com pressão acima da ideal

Mas tome cuidado, pois o contrário também pode ser prejudicial. Pneus inflados acima da pressão recomendada deixam apenas a parte central em maior contato com o solo. Com isso, o desgaste será, da mesma maneira, irregular. Consequentemente, eles ficarão mais suscetíveis a furos.

“A pressão excessiva reduz a capacidade de frenagem, a dirigibilidade e, inclusive, a estabilidade em curvas e condições de rodagem”, diz Gomes.

Pneus cheios de ar ficam mais duros. Dessa forma, o carro tende a pular mais ao passar em obstáculos. Assim, afetam o trabalho da suspensão e, portanto, o conforto de quem está a bordo.

Então, é importante seguir algumas dicas para encher os pneus:

  • Procure calibrar sempre com os pneus frios. Quando estão mais quentes depois de rodar muitos quilômetros, eles tendem a ficar mais cheios do que realmente aparentam, devido à expansão do ar. Por isso, faça a calibragem logo de manhã.
  • Siga a recomendação do fabricante. Lembre-se de que a pressão não é única. Ela varia conforme o uso. Se for viajar com o porta-malas cheio, a pressão nos pneus traseiros é sempre um pouco maior.
  • O ideal é calibrar os pneus uma vez por semana. Contudo, se você costuma rodar pouco, faça isso após abastecer o carro.

Não se esqueça do estepe. Não é necessário calibrá-lo toda semana. Entretanto, é melhor deixá-lo em ordem para usar em caso de emergência.