Mesmo antes de chegar ao mercado – no finalzinho de fevereiro -, o Dolphin Mini já deixava a concorrência apreensiva. Afinal, a BYD ficou famosa por oferecer modelos eletrificados, modernos e com preço abaixo da média. Agora, para contra-atacar, a Renault vai oferecer o Kwid elétrico renovado. O compacto nunca teve muito sucesso e, quem sabe agora, consiga incomodar o concorrente chinês.
Após diversos flagras do modelo, inclusive no Brasil, o novo Renault Kwid E-Tech aparece, agora, em testes finais antes de sua estreia no mercado. O último flagra – do site Motor1 – foi feito por um leitor na região de Curitiba (PR), próximo de onde fica a sede da marca francesa no País. A previsão de chegada do novato às lojas fica para o começo do ano que vem.
Com o mesmo visual do Dacia Spring, o novo Kwid E-Tech traz lanternas unidas por barra e, na frente, ganhou grade mais elevada, na mesma altura dos faróis. A iluminação é feita por LEDs. E assim como no irmão maior Duster, tem conjunto óptico com desenho em forma de “Y”. Os para-choques também ganharam redesenho.
Por dentro, o modelo também mudou e ficou mais moderno. Conta com, por exemplo, quadro de instrumentos digital de 7″ e volante multifuncional – também como no Duster. Além disso, nas versões mais caras, oferece a central multimídia de 10″. No geral, o acabamento permanece o mesmo, com plástico no painel e bancos em tecido simples. Entretanto, há também novas saídas de ar-condicionado e alavanca de câmbio em formato joystick.
Motor igual
Ao contrário do que demanda o mercado, o modelo ficou menor no comprimento. Desceu de 3,73 metros para 3,70 m. O porta-malas tem capacidade para 308 litros. Na outra ponta, figura o mesmo motor de 66 cv e 11,5 mkgf de torque, usado até então. Tem bateria de íons de lítio de 26,7 kWh. Assim, segundo o padrão europeu, consegue alcançar 250 km de autonomia. O modelo terá a introdução do modo B do seletor, que permite a condução com um nível mais alto de regeneração durante a frenagem. Isso, a princípio, amplia a autonomia.
Quando o assunto é segurança, o subcompacto oferta itens como frenagem de emergência, alerta de saída de faixa e reconhecimento de placas de velocidade, por exemplo. Ainda não há preços definidos no Brasil, entretanto, acredita-se que o modelo chegue aqui custando menos de R$ 115 mil, afim de tornar-se competitivo frente ao Dolphin Mini, que não sai por menos de R$ 119.800.
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