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O coreano movido a diesel
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Avaliação

O coreano movido a diesel

O novo Korando, da SsangYong, possui semelhanças com o Hyundai ix35 e o Kia Sportage, mas a diferença fica por conta do combustível. No segmento de sul-coreanos, mexicanos, japoneses e europeus, ele é o único carro movido a diesel.

28 de set, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 O coreano movido a diesel

RAFAELA BORGES

O porte é o mesmo dos conterrâneos Hyundai ix35 e Kia Sportage, assim como a faixa de preço. O que difere o novo Korando desses outros sul-coreanos é o combustível que o abastece. Nesse segmento, que inclui mexicanos, japoneses e europeus, o SsangYong é o único a diesel. A tabela parte de R$ 89.900 e varia de R$ 109.900 a R$ 119.900 se tiver câmbio automático, como o utilitário-esportivo avaliado.

Assim como os dos demais importados feitos fora do México e Mercosul, esses preços vão aumentar por causa da alta do IPI. Ao menos por ora, serão mantidos, segundo a SsangYong.

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Na prática, a possibilidade de rodar com o óleo significa economia no dia a dia. Além de o Korando ser econômico, o diesel é mais barato que a gasolina que alimenta os motores dos rivais.

O modelo chama a atenção pelo desenho bem resolvido, ao contrário dos demais modelos da marca. Por dentro, o acabamento também evoluiu em relação ao dos “irmãos” e é superior ao de alguns rivais, como o Chevrolet Captiva, por exemplo. As peças são bem encaixadas e o plástico tem boa qualidade.

O motor 2.0 com injeção direta gera 175 cv e 36,4 mkgf entre 2.000 e 3.000 rpm. Ele dá agilidade ao SsangYong tanto em altas velocidades quanto em situações em que é preciso reduzir as marchas. As retomadas estão entre seus pontos altos.


Em acelerações dá para escutar, mesmo com o rádio ligado, o motor trabalhando. Em velocidade constante, o carro é silencioso, além de não apresentar vibrações no volante e câmbio.

Mas falta agilidade ao câmbio de seis marchas. No modo sequencial, não é possível fazer reduções quando o propulsor roda a partir dos 3 mil giros. Por isso, a função se mostra inútil em retomadas mais fortes.

A direção elétrica é imprecisa. Demora a responder e, em curvas, isso acaba forçando o motorista a girar o volante mais do que o necessário. O resultado é que a carroceria inclina muito e passa sensação de insegurança.


A suspensão é equilibrada, mas não ameniza essa falha. O conjunto deixa a desejar em piso deteriorado, cujos reflexos podem ser sentidos na cabine.

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