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Os próximos GM no País até 2013
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Os próximos GM no País até 2013

Pelo menos cinco novidades da GM são preparadas para 2013: a PM7, minivan que substituirá o Meriva e o Zafira; o Ônix, hatch que entrará no lugar do Corsa, e uma "mini-Captiva" que competirá com o Ford EcoSport e o novato Renault Duster

05 de out, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 Os próximos GM no País até 2013

TIÃO OLIVEIRA

Como parte do processo de renovação de sua linha no País, a GM prepara ao menos cinco novidades até 2013. Uma delas é a minivan, que substituirá de uma só vez Meriva e Zafira. De codinome PM7, terá sete lugares (daí a sigla). É o mesmo conceito do Nissan Grand Livina. Haverá opções mais simples, com cinco lugares.

O motor será o 1.8 flexível, mas de cabeçote simples (SOHC), e não de duplo comando (DOHC), como o do Cruze.

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Diferentemente do Agile, que usa a base do primeiro Corsa, a da nova minivan será a do Aveo. Esta, por sinal, é a mesma do sedã Cobalt, que está pronto e chega às lojas do País em novembro.

Essa plataforma também dará origem ao Ônix, que substituirá o Corsa – e não o Celta, como se especulava. O hatch feito em Gravataí (RS) está sendo adaptado para atender à legislação que obrigará todos os veículos do País a oferecer air bags a partir de 2014. O Classic também receberá as bolsas e continuará à venda. O Ônix terá motores 1.0 e 1.4, além de versão sedã (este apenas com o 1,4 litro).

Em 2013 virá “mini-Captiva”, que competirá com o Ford EcoSport e o novato Renault Duster. O primeiro jipinho da GM terá o mesmo motor 1.8 do Cruze, de até 144 cv, tração dianteira, câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis.


Já o utilitário-esportivo da nova S10 terá opção de motor a gasolina. Um V6 de 3,6 litros. Virá acompanhada do câmbio automático de seis marchas.

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Jornal do Carro
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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.