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Oslo quer banir carros do centro até 2019
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Oslo quer banir carros do centro até 2019

Se isso se confirmar, a capital norueguesa será a primeira da Europa a adotar proibição radical

25 de out, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Oslo quer banir carros do centro até 2019

A cidade de Oslo estuda a possibilidade de banir completamente a circulação de carros em sua região central dentro dos próximos quatro anos. Se isso se concretizar, a capital da Noruega será a primeira na Europa a adotar uma proibição radical.

O caminho que possibilitará a imposição dessa medida passa pela construção de mais 60 km de ciclovias e pelo reforço da rede de transporte público da cidade. Bondes, ônibus, veículos de entregas e os possuídos por portadores de deficiências serão os únicos autorizados a rodar pelo centro. A iniciativa, sugerida pelo novo conselho municipal, será objeto de consultas públicas e experiências-piloto antes de ser implementada.

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Outras capitais europeias investem em esforços semelhantes para controlar a circulação de carros no centro, reduzindo o tráfego e a poluição. Paris já testou a ideia de proibir por 24 horas a circulação de carros com placas terminadas em algarismos pares em um dia e ímpares em outro.

Londres e Madrid, que têm grandes calçadões para pedestres em seus miolos centrais, já se renderam ao pedágio urbano – solução também apontada por especialistas como ideal para cidades como São Paulo, mas evitada pela precariedade do sistema de transporte público e pelos altos custos políticos que a proibição traria.

Oslo tem cerca de 600 mil habitantes e quase 350 mil carros. A própria Noruega tem tido uma postura progressista que inclui incentivos fiscais pesados para veículos elétricos, que podem até usar os corredores de ônibus. O resultado disso é que, em alguns meses, modelos como o Nissan Leaf e o Tesla S chegaram a ser os mais vendidos do país.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.