A Petrobras não vai precisar importar mais gasolina em junho, a exemplo do que ocorreu em abril e maio, para suprir a demanda de donos de carros flexíveis que migraram do etanol. A informação é do diretor de Abastecimento e Refino da empresa, Paulo Roberto Costa.
De acordo com ele, a aceleração da colheita da cana, que está em plena safra, vai derrubar ainda mais os preços do etanol nos postos. Isso provocará o retorno dos donos de veículos flexíveis para o combustível vegetal.
Os preços estão em queda livre. Há quatro semanas, o valor médio do litro do etanol nos postos do Estado era de R$ 2,137. Na pesquisa feita entre os dias 15 e 21 deste mês, o produto baixou para R$ 1,769 – uma redução de R$ 0,37 (17,2%), segundo dados apurados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
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O bolso do motorista agradece. Encher o tanque de um modelo “popular” com o derivado da cana está cerca de R$ 20 mais em conta. Esse exemplo vale para um Gol, em que cabem 55 litros, considerando os preços atuais ante os praticados entre os dias 24 e 30 de abril. Com base nesses valores, o consumidor desembolsa R$ 97,29 para abastecer completamente o Volkswagen.
Entre os dias 1 e 7 de maio, o preço médio do etanol em São Paulo era de R$ 2,075. Do dia 8 a 14, a média caiu para R$ 1,958.
