LUÍS FELIPE FIGUEIREDO
A Peugeot começou a vender na Europa o 3008 Hybrid4, inicialmente em programa experimental com um lote de 300 carros. Trata-se do primeiro veículo híbrido no qual o motor a combustão é movido a diesel. Os demais híbridos à venda utilizam propulsores de ciclo Otto (gasolina, etanol ou GNV).
Foto: Peugeot/Divulgação
O 3008 combina motor 2.0 que gera 163 cv (potência enviada às rodas dianteiras) a outro elétrico que produz o equivalente a 37 cv, enviados às de trás.
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A maior vantagem do motor a diesel em relação ao de ciclo Otto é a frugalidade e a baixa emissão de gás carbônico. São 99 gramas por quilômetro, de acordo com a Peugeot. O resultado se equipara ao de subcompactos.
Por outro lado, o propulsor a diesel é mais caro e emite material particulado, além de NOx (óxido de nitrogênio). Os primeiros 3008 híbridos saíram por US$ 58 mil (R$ 93 mil, aproximadamente) na Europa. Os convencionais partem de US$ 28 mil.
Com isso a Peugeot saiu na frente da Mercedes-Benz, que está prestes a lançar o Classe E 300 Hybrid. Com estreia prevista para o fim do ano, ele também terá motores diesel e elétrico.
Outro a trazer essa configuração será a perua Volvo V60 Plug-in Hybrid. Sua vantagem será poder ser ligada à tomada para recarregar as baterias.
O modelo sueco terá três modos de funcionamento: 100% elétrico (com até 50 quilômetros de autonomia), híbrido, no qual os motores se alternam, e dinâmico, em que eles se combinam para gerar 285 cv de potência total. Neste modo ela poderá acelerar de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos, conforme dados da fábrica.
