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Peugeot mostra novo 508, substituto do 407
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Peugeot mostra novo 508, substituto do 407

Em versões sedã e perua, modelo será apresentado oficialmente no Salão de Paris, em setembro. Vendas começam em 2011 e o Brasil é uma possibilidade - segmento conta com o Honda Accord e VW Passat, por exemplo

12 de jul, 2010 · 3 minutos de leitura.

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 Peugeot mostra novo 508, substituto do 407

A Peugeot divulgou as primeiras fotos oficiais da linha 508, composta por sedã e perua. O três-volumes é a versão definitiva do protótipo apresentado em março, durante o Salão de Genebra (Suíça). Trata-se do substituto do 407. De acordo com informações da Peugeot, o 508 será lançado no início de 2011. Sua apresentação ocorrerá no fim de setembro, no Salão de Paris. Haverá duas linhas de produção: em Rennes-La-Janais, na França, e em Wuhan, na China.

Sedã mede 4,79 metros de comprimento (Fotos: Divulgação)

Sedã mede 4,79 metros de comprimento (Fotos: Divulgação)

Não há informações sobre vendas no mercado brasileiro, mas o segmento do sedã 508 tem alguns representantes aqui. Entre eles estão o Honda Accord e o VW Passat, além da próxima geração do Chevrolet Omega, que deve ser lançada ainda neste ano. Quanto à perua, essa categoria não tem grande apelo no Brasil atualmente. A 407 SW, no entanto, já foi vendida aqui.

Perua 407 SW já foi vendida no País

Perua 407 SW já foi vendida no País

O sedã 508 tem 4,79 metros de comprimento, enquanto a perua mede 4,81 m. A Peugeot não divulgou detalhes sobre as versões de motorização, mas um dos propulsores deverá ser o 2.0 turbo do cupê RCZ, que rende 200 cv.

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De acordo com informações da fabricante francesa, alguns meses após o lançamento a linha ganhará versão híbrida, além de opção de tração nas quatro rodas – a das configurações normais serão apenas na dianteira.
Entre os sistemas tecnológicos presentes na linha 508 está o Stop&Start, que desliga automaticamente o motor do carro quando ele não está em movimento. O objetivo é reduzir o consumo de combustível do veículo.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”