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Piloto cego crava novo recorde
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Piloto cego crava novo recorde

Mike Newman registrou um novo recorde de 323,32 km/h com seu Nissan GT-R

18 de ago, 2014 · 2 minutos de leitura.

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 Piloto cego crava novo recorde
Newman faz as perícias para chamar a atenção para sua ONG Speed of Sight

O piloto Mike Newman já escreveu seu nome no livro dos recordes e agora volta a fazê-lo com um novo recorde de velocidade de 323,32 km/h com seu Nissan GT-R.

O Bugatti Veyron por si só é mais rápido que isso, correto? Sim, não fosse o fato de Newman ser cego. O inglês de 52 anos acelerou os 1.200 cv do seu Nissan GT-R em um pista de aeroporto.

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Ele estava sozinho no carro, mas era seguido por outro carro guiado por Ian Litchfield, dono da Litchfield Motors, que modificou o carro para Newman tentar o novo recorde.

A velocidade foi a media de duas arrancadas em direções opostas, onde em uma delas o carro chegou a marcar 328,3 km/h. O recorde anterior já pertencia a ele e era de 299 km/h.

Além do recorde em carros, ele é o detentor da façanha em motos, barcos e até aviões. Ele usa os recordes para chamar a atenção a ONG Speed of Sight, que cuida de pessoas com visão prejudicada ou perdida.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.