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Placa preta: veja os modelos com mais identificação de clássicos em SP
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Placa preta: veja os modelos com mais identificação de clássicos em SP

Segundo dados do Detran-SP, Volkswagen Fusca lidera maior número de unidades com placa preta, seguida por modelos da GM e até uma moto Honda

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

27 de nov, 2023 · 6 minutos de leitura.

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placa preta
Volkswagen Fusca lidera com folga entre os modelos com placa preta em SP
Crédito:Volkswagen/Divulgação

Um carro de coleção não é apenas um veículo velho, com muitos anos de uso. Tem história e grande valor para seus donos, e uma das formas de deixar isso registrado é por meio da placa preta. Um veículo que compra todos os requisitos de originalidade pode pedir a identificação especial, que põe até no documento sua diferenciação entre os demais: “coleção”.

No estado de São Paulo, o clássico com a maior quantidade de modelos já com a placa preta é o Volkswagen Fusca, com 11.859 unidades. Sucesso no Brasil desde os anos 50, teve fabricação ininterrupta até 1986, até seu retorno, ligeiramente modernizado, em 1993, onde vendeu por apenas mais três anos. Com milhões de unidades vendidas no País, não é difícil ver um Fusquinha pelas ruas em bom estado, portando seu identificador como “veículo de coleção”, por exemplo.



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Toda a linha Opala pode ter a placa preta (Foto: Helvio Romero/Estadão)

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Logo depois dele, outro grande clássico nacional: o Chevrolet Opala. O sedã médio da General Motors teve produção no Brasil entre 1968 e 1992, com quase 1 milhão de unidades, e ainda é muito querido nacionalmente. Entretanto, segundo o Detran-SP, o modelo tem 3.324 unidades com placa preta, número surpreendentemente menor que o de Fuscas, por exemplo. 

Linha Volkswagen tem mais modelos, mas não superam Fusca

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Gol CL (Volkswagen/Divulgação)

Logo depois dele está o Volkswagen Gol. Recentemente retirado de linha em favor do Polo Track, o Gol teve seu lançamento no País em 1980, e tem milhões de unidades nas ruas. Modelos até 1993 podem receber a placa preta por ter exatos 30 anos de fabricação, e em 2024, o modelo geração 2, o popular “bolinha”, tem direito também. Entretanto, em SP, o modelo tem 1.368 unidades com placa preta, menos da metade dos Opalas, e muito menos do que os Fuscas.


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Foto: Volkswagen

Em seguida, estão os derivados da linha “a Ar” da Volkswagen, como o hatch Brasília, com 1.123 unidades, a perua Kombi, com 956 unidades, e os esportivos Puma GTS/GTC/GTE, com 783 unidades. Fechando o top 10, estão os modelos da linha Chevrolet Chevette, incluindo o hatch e a perua Marajó, com 773 unidades, a linha V8 Dodge (Dart/Magnum/LeBaron), com 736 unidades, as peruas VW Variant (I e II), com 641 carros.

Na última posição do ranking não está um carro, e sim uma moto: a Honda CG 125, primeira motocicleta da marca a ser feita no Brasil, feita em Manaus desde 1976. Segundo dados do Detran-SP, a moto tem 576 unidades com placa preta registradas no estado.


Quais os critérios para conseguir a placa preta?

placa preta Mersocul
Divulgação/Contran

Para ter acesso à placa preta, o modelo deverá seguir um rígido critério. Para que o carro original, deve-se respeitar um padrão com todas as características intactas. Ou seja, o modelo deve preservar motor, suspensão, equipamentos, tecnologia da época, carroceria e ruídos. Bem como os dados de emissão de poluentes do ano da fabricação. Inclusive, o estado de conservação de cada parte é o que mais conta na nota final.

Segundo as informações, na verificação do veículo, que pode ser nacional ou importado, o responsável deve, então, preencher uma planilha de pontuação. Dessa forma, quanto maior for a originalidade e preservação, mais pontos. E para ganhar a placa preta, o modelo deve marcar no mínimo 80 pontos de 100 possíveis. Além disso, fizemos uma lista com os 10 modelos que podem ter a placa preta em 2023, confira!


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