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Os 5 carros mais caros à venda no Brasil
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Os 5 carros mais caros à venda no Brasil

Lista dos carros mais caros à venda no Brasil conta com modelos de alto luxo e superesportivos com até 1.000 cv de potência máxima

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

27 de nov, 2023 · 6 minutos de leitura.

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carros caros
Lista conta com SUVs de luxo até carros superesportivos
Crédito:Rolls-Royce/Lamborghini/Aston Martin/Ferrari

O mercado automotivo sofreu grandes reviravoltas nos últimos anos. E isso se refletiu muito nos preços dos carros 0-km. Exemplo disso é que, atualmente, o carro mais barato do País é o Renault Kwid Zen, que tem preço inicial de R$ 71.190. No entanto, esses valores não são nada perto dos modelos destinados à pequena parcela de milionários do Brasil.

Aliás, há uma novidade importante do mercado de luxo bem próxima da estreia por aqui. Trata-se do Ferrari Purosangue, SUV inédito da marca que aparece pela primeira vez em setembro de 2022. De acordo com a marca, que não classifica o carro como um SUV, todas as unidades destinadas ao País já foram vendidas. O preço ainda não se sabe. Mas a expectativa é de que fique em torno de R$ 6 milhões. Ou seja, dá para comprar 11 unidades do 718 Cayman, por exemplo, carro de entrada da Porsche que tem tabela inicial de R$ 535 mil no Brasil.



Seja como for, existem algumas opções de modelos de luxo à venda no mercado brasileiro com mais de três dígitos. Dessa forma, o Jornal do Carro separou os 5 carros mais caros disponíveis no Brasil.

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Veja a lista dos carros mais caros à venda no Brasil:

Aston Martin DBX 707: R$ 3,4 milhões

Aston Martin
Divulgação/Aston Martin

A lista começa com o Aston Martin DBX 707. O SUV exclusivo está disponível no País por R$ 3.400.000,00. Ele conta com um motor 4.9 V8 biturbo que entregada 707 cv de potência (daí o nome) e 91,8 mkgf de torque. A transmissão é de dupla embreagem com 9 marchas. Por fim, o SUV ainda conta com suspensão a ar e amortecedores adaptáveis.

Lamborghini Urus: R$ 4,09 milhões

Lamborghini Urus 2023 inmetro carros mais caros
Divulgação/Lamborghini

O Lamborghini Urus será o concorrente direto do Ferrari Purosangue no mercado brasileiro. Por aqui, o SUV, que já virou carro chefe da marca italiana, está disponível por R$ 4.095.000,00. Não é nada barato, mas com certeza chama atenção por onde for. Sob o capô, conta com motor V8 4.0 biturbo de 660 cv e 86,6 mkgf de torque. Com isso, o esportivo pode acelerar de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos e atinge velocidade máxima de 305 km/h.

Rolls-Royce Phantom R$ 6,8 milhões  

Divulgação/Rolls-Royce

Com foco em luxo, o Rolls-Royce Phantom. No entanto, não deixa de ter um bom desempenho para justificar o preço de quase R$ 7 milhões. O modelo tem sob o capô um motor 6.7 V12 biturbo que entrega 694 cv de potência e 102 mkgf de torque. Com esse conjunto, consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos.


Ferrari SF90 Stradale: R$ 6,9 milhões

Ferrari SF90 Stradale híbrida
Ferrari/Divulgação

A próxima da lista é a Ferrari SF90 Stradale que tem mecânica híbrida. Trata-se do primeiro superesportivo eletrificado de série da marca. São três motores elétricos combinados ao poderoso 4.0 V8 biturbo a gasolina. Assim, o conjunto é capaz de gerar nada menos que 1.000 cv de potência.

Ou seja, são quatro motores no total: dois elétricos que tracionam as rodas dianteiras, e um terceiro motor a eletricidade fica integrado ao câmbio. Enquanto o conjunto elétrico produz 220 cv de força, o pulsante V8 biturbo acrescenta 780 cv de potência, chegando, dessa forma, aos 1.000 cv. Por aqui, o esportivo está disponível na faixa dos R$ 6,9 milhões.


Lamborghini Aventador SVJ 6,9 milhões

carros mais caros
Divulgação/Lamborghini

Por fim, temos mais um modelo da Lamborghini, o Aventador SVJ. O superesportivo já foi um dos carros recordistas da pista de Nürburgring graças ao seu motor 6.5 V12 de 770 cv e 73,4 mkgf de torque. Com ele, o modelo chega de 0 a 100 km/h em apenas 2,8 segundos. Já a velocidade máxima é de 350 km/h.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.