Presidente mundial da Toyota Akio Toyoda, anunciou recentemente que a empresa vai manter a produção de motores a combustão. Além disso, ele usou o espaço da Toyota Gazoo Racing, no Tokyo Auto Salon, para reafirmar dois objetivos da empresa. Ou seja, continuar a oferecer várias opções de tecnologia, além de defender os empregos de mais de cinco milhões de trabalhadores da indústria automotiva japonesa.
“Algumas pessoas gostam de automóveis elétricos. Outras afirmam que este é o momento certo para os híbridos. Além destes, há os híbridos plug-in e o hidrogênio. Independentemente da motivação, a verdade é apenas uma. O único inimigo é o carbono.”, afirmou Toyoda.
Seja como for, Toyoda é um entusiasta automotivo, e tem sua preferência por motores a combustão. O próprio executivo já declarou anteriormente que tais conjuntos tem “sons e cheiros indescritíveis”. Projetos como o novo Supra e até uma transmissão manual para veículos elétricos mostram um planejamento mais preocupado com o público que realmente busca o prazer em dirigir, por exemplo.
Toyota acredita que motores a combustão ainda tem papel importante
Segundo o executivo, “a forma de alcançar a neutralidade carbônica depende de cada país ou região. No entanto, o desejo comum continua a ser os automóveis, e há construtores fora do Japão que partilham este mesmo desejo.”
Para a marca, sua estratégia continua bem definida. “Por acreditar que os veículos 100% elétricos não representam a única forma de alcançar a neutralidade carbônica, temos trabalhado em soluções que incluem motores a hidrogênio desde há três anos”, afirmou o executivo.
Akio Toyoda acredita que os motores a combustão ainda tem um papel a desempenhar, como um meio prático para atingir a neutralidade carbônica. Assim, conclui “desafiando” outras montadoras: “vamos aperfeiçoar a tecnologia dos motores! Iniciemos um projeto deste tipo!”. Por fim, para tal projeto acontecer, é necessária a ajuda dos que estiverem dispostos a contribuir, e o executivo afirma que não permitirá que todo o trabalho realizado até então seja desperdiçado.
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