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Punto 2011 traz motores “na medida”
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Punto 2011 traz motores “na medida”

Fiat troca o antigo propulsor 1.8 de origem GM por dois novos motores feitos por sua divisão FPT no Paraná - de 1,6 e 1,8 litro, ambos flexíveis e com cabeçote de 16 válvulas, com potência de até 117 cv e 132 cv, respectivamente

03 de jul, 2010 · 5 minutos de leitura.

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 Punto 2011 traz motores

NÍCOLAS BORGES

São José dos Pinhais (PR) – Desde seu lançamento no País, em agosto de 2007, o Punto é considerado um carro com qualidades além do desenho assinado pelo mestre Giorgetto Giugiaro, como os excelentes acerto de suspensões e posição de dirigir. Mas o motor das versões de entrada, 1.4 de até 86 cv, nunca foi capaz de mover o Fiat de forma competente, e o 1.8 Powertrain (114 cv) de origem GM oferecia mais força ruidosa e asperamente. Faltava uma opção intermediária. Faltava. De uma só vez, o belo hatch ganha dois propulsores flexíveis de 16 válvulas, batizados de E.torQ. Um de 1,6 e outro de 1,8 litro, com até 117 e 132 cv, respectivamente. Os novos motores aposentam o 1.8 de origem GM.

Na aparência só mudaram rodas e calotas (Fotos: Divulgação)

Na aparência só mudaram rodas e calotas (Fotos: Divulgação)

As concessionárias começam a receber as novidades, que fazem parte da linha 2011, na próxima semana. A versão ELX 1.4 deu lugar à Essence 1.6 16V, que parte de R$ 44.190. Em seguida, vem a Essence 1.8 16V, a R$ 46.250, em substituição a HLX 1.8. As duas tiveram um ligeiro aumento de preço, ao redor de R$ 300. Assim como o HLX, o Punto Sporting passa a ser impulsionado pelo novo motor 1.8. A tabela da versão com câmbio manual é de R$ 51.200 – a caixa automatizada Dualogic passa a ser opcional para o Punto 1.8. Com ela a configuração Essence sai a R$ 48.750 e a Sporting, a R$ 53.730.

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Apesar de os 16,8 mkgf do 1.6 surgirem a 4.500 rpm (idem no 1.8), 92% já estão disponíveis a 2.500 giros. Na mesma rotação o 1.8 entrega 93% de seu torque máximo: 18,9 mkgf. Rodando, o vigor do 1.6 surpreende, se equivalendo ao do 1.8 antigo, só que com muita suavidade e baixo nível de ruído. O novo 1.8 é ainda mais empolgante, mas não chega a fazer muita diferença no trânsito urbano. O grande atrativo do motor “maior” é a possibilidade de vir acoplado à transmissão Dualogic, que ficou quase perfeita no Punto, lembrando algumas caixas automáticas convencionais.

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No mais, fora as novas calotas, rodas, aparelho de som e iluminação dos instrumentos, o carro não mudou. O que significa que, apesar do porte próximo ao de hatches médios, o espaço continua sendo de dois volumes pequeno, no banco traseiro e porta-malas, onde só cabem 280 litros. Leia mais sobre o Punto 2011 no Jornal do Carro de sábado, 3 de julho, ou no caderno Autos, do Estadão, de 4 de julho.

Viagem feita a convite da Fiat


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