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Rádios aumentam a segurança nas trilhas
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Rádios aumentam a segurança nas trilhas

Com o uso do equipamento é possível trocar informações com outros jipeiros para saber a localização exata do obstáculo, se há veículos trafegando no sentido oposto ou animais na pista. Mas contar com o sistema no carro requer uma licença especial

06 de nov, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 Rádios aumentam a segurança nas trilhas

MARCELO FENERICH

A utilização de radiocomunicadores diminui os ricos nas aventuras fora de estrada. Com o uso do equipamento é possível trocar informações com outros jipeiros para saber a localização exata do obstáculo, se há veículos trafegando no sentido oposto ou animais na pista. Mas contar com o sistema no carro requer uma licença especial.

Segundo informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o radioamador é um serviço de interesse restrito, destinado a usuários que não tenham objetivo comercial com sua utilização. Os aparelhos podem ser instalados em qualquer tipo de veículo e para usá-los há quatro categorias de habilitação, que vão de A a D.

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“Na primeira, o usuário tem licença para operar em qualquer lugar do mundo, mas é preciso conhecer práticas como telegrafia (chamada popularmente de código Morse). A categoria ‘B’ permite a utilização de ondas curtas”, explica o engenheiro mecânico Marcelo Pera, que há 32 anos é radioamador.

A ‘C’ é a intermediária. Basta conhecer a legislação brasileira de radioamador e ética operacional. Na ‘D’ o usuário navega só nas frequências VHF e UHF.

“Para o uso em trilhas ou na cidade não é preciso ter uma licença do tipo A. Basta fazer um exame de legislação e ética profissional para a Classe D”, diz o instrutor de pilotagem 4×4 e radioamador Ilídio Guerra.


“As frequências permitem alcance de aproximadamente 40 km. Como todo radioamador tem direito de usar uma repetidora, a cobertura aumenta para uns 200 km.”

Segundo Guerra, entre os aventureiros é comum a utilização do canal 16 no caso de rádios modelo PX (faixa do cidadão) e do 146.500 para aparelhos PY.

Códigos
Para padronizar e facilitar a comunicação em qualquer idioma foram criados o código Fonético Internacional e o Civil Internacional, conhecido como Q. A função do primeiro é simplificar o entendimento de letras quando se soletra palavras. Já o Q reúne uma lista que codifica informações usando sempre três letras iniciadas por “Q”.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.