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Ranking: veja os carros elétricos e híbridos mais vendidos de abril
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Ranking: veja os carros elétricos e híbridos mais vendidos de abril

BYD domina as lideranças entre os elétricos e híbridos mais vendidos do Brasil em abril; GWM, Caoa Chery e Volvo se mantém firmes no ranking

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

10 de mai, 2024 · 5 minutos de leitura.

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carro elétrico
Dolphin Mini é o elétrico mais vendido e o mais barato do País
Crédito:Vagner Aquino/Especial para o Estadão

Como o Jornal do Carro já adiantou, o mês de abril foi positivo para as vendas de veículos eletrificados no Brasil. Só nos primeiros quatro meses do ano, o acumulado de vendas de veículos eletrificados (elétricos e híbridos) chegou a 51.296 unidades, número 162% maior que o mesmo período em 2023, por exemplo, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).



Analisando as vendas de cada categoria, no acumulado dos quatro primeiros meses de 2024, cinco montadoras se destacaram na venda de modelos elétricos e híbridos. No topo está a BYD, com 21.984 unidades, seguida da GWM, com 8.016 vendas, e da Toyota, com 6.950 carros. Entre as cinco primeiras, completam a lista a Caoa Chery, com 3.082 carros, e a Volvo, com 2.043 vendas. Abaixo você confere quais modelos foram os mais emplacados no último mês de abril.

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Os elétricos mais vendidos no mês de abril/24

BYD Dolphin Mini
Diogo de Oliveira/Estadão

Quem lidera com folga entre os elétricos mais vendidos em abril é o BYD Dolphin Mini, com 3.143 novas unidades nas ruas. O subcompacto de entrada da marca segue superando o irmão maior Dolphin, que tem o segundo lugar do ranking, com 1.618 unidades. Impedindo um pódio inteiro da BYD, está o GWM Ora 03, único elétrico da marca, com 672 unidades. Entretanto, mais modelos da BYD completam o top 5: o sedã Seal, com 283 vendas, e o SUV Yuan Plus, com 196.


Na segunda metade da tabela, existe diversidade. No sexto lugar, por exemplo, está o subcompacto JAC E-JS1, com 132 unidades, e em sétimo, o Renault Kwid E-Tech, com 130 vendas. Em oitavo, uma surpresa: a Ford E-Transit, novo comercial leve da marca, que registrou 100 novas unidades em abril, por exemplo. Fechando o top 10, há ainda o BYD ET3, com 81 unidades, e o Volvo C40, com 66.

Os híbridos mais vendidos no mês de abril/24

BYD/Divulgação

Já entre os híbridos, sejam eles do tipo leve (MHEV), pleno (HEV) ou plug-in (PHEV), foram registrados 8.501 novas unidades no último mês. Assim, quem puxa a fila entre os mais vendidos, em uma lista quase que totalmente dominada por SUVs médios, é o BYD Song Plus, com 1.699 unidades vendidas. Ele desbancou nomes como Toyota Corolla Cross (1.289), GWM Haval H6 (1.194) e H6 GT (407), bem como o Caoa Chery Tiggo 7 (401).


Toyota Corolla
Léo Souza/Estadão

Impedindo um top 10 composto inteiramente por SUVs, está o Toyota Corolla sedã, com 390 unidades. O único sedã da lista distanciou-se de outros dois SUVs da Caoa Chery: Tiggo 5x (298) e Tiggo 8 (250), por exemplo. Assim, fechando a lista dos 10 híbridos mais vendidos no Brasil no mês passado, estão os modelos Toyota RAV4, com 186 vendas, e o BMW X3, com 167 unidades.

Fonte: ABVE


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.