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Volkswagen Virtus fica mais caro neste mês após reajuste; veja o preço
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Volkswagen Virtus fica mais caro neste mês após reajuste; veja o preço

Sedã da VW sobe de preço em todas as versões disponíveis; Virtus recebe reajustes que podem chegar a até R$ 2.300 de aumento

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

09 de mai, 2024 · 3 minutos de leitura.

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VW Virtus sobe de preço em todas as suas versões
Crédito:VW/Divulgação

Novos reajustes acontecem na Volkswagen, e a bola da vez é o sedã Virtus. Sua tabela de preços foi atualizada, e todas as suas versões estão mais caras agora, com valores cujo reajuste chega a até R$ 2.300 a mais, por exemplo. Os novos preços já constam no site da marca, e já estão sendo praticados em seus concessionários.

Os aumentos começam já na versão 170 TSI MT, de entrada, onde o preço foi de R$ 109.990 para R$ 111.990, exatos R$ 2 mil a mais. Se você quiser essa versão com câmbio automático (170 TSI AT), terá de desembolsar R$ 1.650 a mais, já que o preço foi de R$ 118.340 para R$ 119.990, por exemplo.



Volkswagen/Divulgação
Volkswagen/Divulgação

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Subindo na linhagem do Virtus, acima das anteriores está a 200 TSI Comfortline AT, em posição intermediária. Seu preço atual, de R$ 130.990, representa um acréscimo de R$ 2 mil sobre o valor antigo, de R$ 128.990, por exemplo. Subindo mais um degrau, está a versão 200 TSI Highline AT, onde o preço subiu de R$ 139.990 para R$ 141.990, reajuste também de R$ 2 mil.

VW Virtus Exclusive foi modelo que mais encareceu

Volkswagen/Divulgação
Volkswagen/Divulgação

A versão Exclusive 250 TSI AT, entretanto, foi a que mais encareceu. Agora, a opção topo de linha na linha Virtus, em substituição à antiga sigla GTS, custa R$ 154.790. São exatos R$ 2.300 a mais, frente aos R$ 152.490 pedidos anteriormente. Além disso, a Exclusive é a única a utilizar o motor 1.4 turbo 250 TSI, de até 150 cv, e 25,5 mkgf de torque.


As demais versões são divididas em dois tipos de motorização. A 1.0 Turbo 170 TSI de até 116 cv e 16,5 mkgf de torque, emprestado do finado subcompacto Up TSI, e que agora equipa as versões de entrada do Virtus, manual e automática. Entretanto, as versões Comfortline e Highline usam o 1.0 Turbo 200 TSI, de até 128 cv e 20,4 mkgf de torque, sempre com câmbio automático.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.