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Raridades reunidas no Concurso de Pebble Beach
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Raridades reunidas no Concurso de Pebble Beach

A 61ª edição do Concurso de Elegância de Pebble Beach, nos EUA, ocorreu no fim de semana em Monterey, na Califórnia, e teve como principal mote a celebração dos 125 anos da criação do automóvel, ilustrada pela presença de um Benz Victoria 1894

24 de ago, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 Raridades reunidas no Concurso de Pebble Beach

A 61ª edição do Concurso de Elegância de Pebble Beach, nos Estados Unidos, ocorreu no fim de semana em Monterey, na Califórnia, e teve como principal mote a celebração dos 125 anos da criação do automóvel – ilustrada por um Benz Victoria de 1894, o veículo mais antigo da mostra.

Um dos eventos de modelos antigos mais importantes do mundo, o encontro de Pebble Beach mistura exposição, leilão de carros e o concurso propriamente dito, que teve 227 participantes.

O vencedor foi um Voisin C-25 Aerodyne de 1934. Foi a primeira conquista de seu dono, um americano que participa do evento há quase 30 anos. Foram feitas apenas 28 unidades do luxuoso modelo francês, produzido após a 1ª Guerra Mundial.

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No leilão, um dos destaques foi a Ferrari 250 Testa Rossa 1957, que competiu na 24 horas de Le Mans. O protótipo foi arrematado por US$ 16,5 milhões (aproximadamente R$ 26,5 milhões).

Outro destaque foi o Bentley mais antigo ainda em funcionamento, leiloado por US$ 962.500 (cerca de R$ 1,5 milhão). O 3-Litre tem o chassi número 3 e foi feito em 1921, apenas dois anos após a fundação da fabricante inglesa.

Em exposição havia o Ford modelo 40 Especial Speedster 934 que pertenceu a Edsel, filho de Henry, o fundador da marca.


O carro havia sido vendido em 2008 a um colecionador texano por US$ 1,76 milhão (R$ 2,9 milhões). Dois anos depois, levado de volta à Ford, foi todo restaurado.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”