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Recarga de bateria: Polestar promete autonomia de 160 km em 5 minutos
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Recarga de bateria: Polestar promete autonomia de 160 km em 5 minutos

Polestar anunciou em evento sua parceria com a start-up israelense StoreDot, que promete uma bateria de carregamento ultrarrápido

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

12 de nov, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Polestar 5 será "cobaia" de experimento com baterias de carregamento ultrarrápido
Crédito:Polestar/Divulgação

No último dia 7, a Polestar realizou um evento onde anunciou grandes novidades para sua linha de elétricos. Um desses anúncios foi o começo da parceria com a start-up israelense StoreDot, que atua no ramo de baterias, e tem feito avanços na tecnologia de baterias de carregamento ultrarrápido. Em algum momento do próximo ano, a montadora exbirá um Polestar 5 protótipo, utilizando as novas baterias.

No mercado há algum tempo, a StoreDot começou a receber investimentos da Polestar no ano passado, e o grande forte da empresa é a promessa dos resultados de seu carregamento ultrarrápido: a tecnologia promete entregar 160 km de autonomia em apenas 5 minutos de recarga. 



Nova bateria para a Polestar garante carregamento em 10 minutos

Polestar/Divulgação

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Segundo a informação impressa em uma das baterias protótipo, o tempo de recarga de 10% a 80% também é rápido: em apenas 10 minutos. O apelo das baterias da StoreDot está na construção, que ainda utiliza tecnologia de bateria de eletrólito líquido, mas com uma diferença: eletrodos à base de silício. Mais especificamente nos ânodos das baterias, ao invés das atuais baterias de íons de lítio que usam eletrodos à base de grafite, por exemplo.

Ainda que se espere que o Polestar utilize baterias com química de níquel-manganês-cobalto (NMC), a StoreDot afirma que seu design de ânodo baseado em silício poderia ser usado em baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP), no entanto. Esse é o tipo de bateria que aparecerá em outros modelos, como Ford, GM e Toyota, por exemplo. Isso acontece por conta da grande vida útil e facilidade de acesso. 

Entretanto, o modelo normal de baterias tem menos densidade e menos resistente à temperatura do que as NMC, por exemplo. Mesmo assim, a start-up israelense diz que seu design de anodo também conseguiria melhorar os defeitos das LFPs. 


Assim, um protótipo da Polestar, para testar as condições da bateria no mundo real, faz sentido. Isso permite a empresa corrigir seus defeitos antes da produção em massa. Por fim, não é possível dizer, ainda, em quanto tempo essa tecnologia de carregamento chegará ao público, entretanto, a promessa de um tempo de recarga igual ao abastecimento com gasolina em um carro comum é um bom começo.

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