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Renault lança nova Duster Oroch no Brasil
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Renault lança nova Duster Oroch no Brasil

Picape baseada no jipinho inaugura segmento intermediário com três versões e tabela inicial de R$ 62.290

28 de set, 2015 · 7 minutos de leitura.

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 Renault lança nova Duster Oroch no Brasil
Por ora, modelo terá apenas versões manuais e com tração 4x2

Guarde bem este nome: Oroch. Você ainda vai ouvi-lo bastante. Baseada no bem sucedido Duster, a nova picape da Renault tem tudo para se tornar figurinha fácil nas ruas brasileiras. Adiantada no Salão do Automóvel de São Paulo do ano passado ainda como conceito, o modelo chegou a versão final com pré-venda que inicia no dia 10 de outubro e entregas em novembro.

Com tabela partindo dos R$ 62.290 na versão 1.6 Expression, o novo modelo inaugura o segmento das picapes intermediárias e vai com tudo para cima das versões mais caras de modelos compactos, como Fiat Strada Adventure e VW Saveiro Cross com a 2.0 Dynamique quando chega aos R$ 72.490.

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A picape não nega as origens e também traz Duster nos emblemas, firmando o parentesco com o jipinho. Não que as linhas idênticas de dianteira e laterais deixassem alguma dúvida, mas a picape é, quase literalmente, um Duster com caçamba. Vendida em três opções, Expression, de entrada e apenas motor 1.6, e Dynamique com motores 1.6 (R$ 66.790) e 2.0.

Quase porque o entre-eixos foi aumentado em 15 cm, enquanto o comprimento total cresceu 36 cm. O aumento no comprimento deu ao modelo mais estabilidade direcional e espaço para os ocupantes traseiros, ponto crítico de Fiat Strada e VW Saveiro com cabine dupla, por exemplo. O senão é o encosto do banco muito vertical, que força os passageiros a viajar numa posição pouco cômoda e cansativa em trechos mais longos.

No entanto, as dimensões podem ser consideradas enxutas se comparadas com as de uma picape média, que são cerca de 70 cm mais compridas e bem mais largas. Por isso, a Oroch vai muito bem na cidade, sendo fácil de manobrar e ágil, tal qual o utilitário que lhe deu origem.


O conjunto mecânico também é o mesmo do Duster. O 1.6 de 115 cv é acoplado a um câmbio manual de cinco marchas, enquanto o 2.0 de 147 cv é manejado por uma caixa de seis relações. No entanto, ainda não há opções com câmbio automático, nem com tração integral.

Com o 1.6 sob o capô, o desempenho da versão básica Expression, de R$ 62.290 é honesto. Não sobra potência, mas a Oroch deslancha com alguma facilidade. Ainda assim, ultrapassagens pedem paciência e reduções de marcha, e acima dos 4 mil giros o ruído do motor invade a cabine sem muita cerimônia.

Se ideia é cair na estrada ou explorar os 683 litros de capacidade máxima da caçamba, o 2.0 que equipa a Oroch Dynamique, de topo, é a melhor pedida. A picape tem mais vitalidade, com arrancadas decididas e mais força de reserva. O câmbio tem engates mais curtos e precisos que o das versões de entrada e o conjunto torna a Oroch bem mais gostosa de guiar. Ela custa R$ 72.490.


Mas uma das melhores qualidades do modelo é a impressão de robustez que as suspensões passam. Com a mesma configuração do Duster 4X4, independente nas quatro rodas, a Oroch ignora buracos, valetas e ruas de paralelepípedo. A absorção de impactos é muito boa, sem que o modelo seja “molenga”. Ela inclina em curvas mais rápidas, mas nada que assuste o motorista.

Dentro, a impressão é de se estar num Duster. O painel é também idêntico, com comandos simples de usar. O senão é a tela do sistema multimídia, muito baixa, que força o motorista a desviar demais os olhos do trânsito para executar alguma ação.

A posição de dirigir também poderia ser mais confortável. Os bancos têm pouco apoio lombar e cansam após muito tempo ao volante. Ao menos, o isolamento acústico agrada e deixa de fora ruídos da rua e do motor na maior parte do tempo.


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