Um dos salões do automóvel que mais se consolidou nos últimos anos por trazer lançamentos e protótipos de marcas europeias e estadunidenses, foi postergado para 2021. O Salão de Los Angeles (LAAS), que ocorreria entre os dias 20 e 29 de novembro, foi adiado para maio, do dia 21 a 31, devido a pandemia de coronavírus. Com isso, os Estados Unidos sediarão 3 eventos automotivos em meses consecutivos. Salão de Nova Iorque será em abril, Los Angeles em maio e Detroit em junho.
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Esse não é o único Salão do automóvel que precisou ser adiado por conta da pandemia. O Salão de Paris e de Genebra foram oficialmente cancelados, assim como o de Detroit e Nova Iorque. O único que se mantém programado para 2020 é o Salão de Pequim, marcado para 26 de setembro a 5 de outubro. Vale lembrar que sua data oficial é em abril, e ele já havia sido postergado.
Há uma expectativa, claro, se haverá novidades para comportar todos os eventos juntos no próximo ano ou se serão apenas repetições em diferentes partes do mundo. Lembrando que mundialmente, já existe uma tendência de queda substancial no número de visitantes em Salões de Automóvel.
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Inscreva-seCustos elevados são outro problema dos salões
Além disso, soma-se o elevado preço pago pelas fabricantes para exposição. Segundo reportagem do Detroit Bureau, gasta-se em média US$ 1 milhão, cerca de R$ 5 mi, por um estande. Já por espaços maiores, os preços podem superar US$ 5 milhões, cerca de R$ 25 milhões.
É cada vez mais comum que os novos modelos sejam apresentados em eventos separados. Algumas marcas, como a Volvo já estavam abordando este tipo de ação antes da pandemia. Segundo alguns executivos, fora do Salão não há disputa de visibilidade ou exposição do produto ou marca com outros veículos.
Neste ano, em especial, grande parte dos lançamentos, tornou-se online. O que, convenhamos, é muita mais econômico para as montadoras. Antes mesmo da pandemia de coronavírus, o Salão de São Paulo, que deveria ocorrer nesse ano, foi cancelado após desistência unânime das marcas.