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SsangYong mostra utilitário compacto
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SsangYong mostra utilitário compacto

Além do XIV, que deve ser vendido no Brasil, marca sul-coreana mostra dois protótipos baseados no modelo

04 de out, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 SsangYong mostra utilitário compacto
Acima, o XIV-Adventure. Abaixo, o protótipo Air

No Salão de Paris, que termina no dia 19, a SsangYong investe em dois protótipos baseados no XIV, o Air e o Adventure. Eles trazem alternativas visuais interessantes, que mostram o comprometimento da quarta maior montadora da Coreia com um design contemporâneo – bem diferente do utilizado no passado recente da empresa.

O carro que deu origem aos protótipos, aliás, também é uma novidade. Depois de ter sido mostrado como conceito em diversos salões, desde a edição de 2011 da mostra de Frankfurt, ele finalmente irá à venda na Coreia do Sul no início de 2015. A comercialização em mercado estrangeiros começa logo em seguida; o utilitário compacto também deve ser oferecido no Brasil.

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O XIV-Adventure traz acessórios para ficar com apelo visual off-road mais evidente. Já o XIV-Air tem o teto aberto, apenas com uma faixa central. O objetivo é colocar os ocupantes em contato com a natureza, de acordo com a SsangYong.

TECNOLOGIAS


Entre os destaques da linha XIV estão segurança e entretenimento. Eles utilizam uma direção que tem três modos de assistência elétrica e sete air bags, além de luzes dianteiras de alta intensidade.

Já o programa eletrônico de estabilidade monitora os movimentos do motorista ao volante e as condições da estrada, entre outros patamares, para “decidir” antecipadamente quando deve agir a fim de evitar que o condutor perca o controle do veículo.

Em entretenimento e interatividade, o novo sistema multimídia inclui rádio com leitor de MP3, conexão com smartphones via Bluetooth ou entradas auxiliares e uma tela central.


Os motores são 1.6 a gasolina e a diesel.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.