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Sucessor do Veyron é flagrado em testes
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Sucessor do Veyron é flagrado em testes

Modelo, a ser batizado de Chiron, chega em 2016 e poderá atingir 500 km/h de velocidade

25 de abr, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Sucessor do Veyron é flagrado em testes
Motor W12 terá 500 cv de potência

Era dia de teste das marcas do Grupo Volkswagen no circuito de Nordschleife, o antigo traçado, de 23 km, do Autódromo de Nurburgring, na Alemanha. Um Lamborghini Aventador surge rasgando a pista, em provas para modificações em seu atual motor.

Atrás dele, bem mais lento, sem revelar todo o seu potencial, surge um modelo que, aparentemente, é o Veyron, da Bugatti, outra marca da Volkswagen. O carro em questão, porém, é a mula de um superesportivo completamente novo.

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Trata-se do veículo que deverá receber o nome de Chiron, como o protótipo de 1999, e é justamente o sucessor do Veyron, que dá seus últimos suspiros no mercado – a produção já foi encerrada. A ação dos superesportivos foi registrada no vídeo que você confere abaixo.

O Chiron não terá o visual igual ao do Veyron, como a mula de testes. Porém, de acordo com rumores, a identidade será bastante semelhante. Um protótipo do carro só revelada ainda este ano, possivelmente no Salão de Frankfurt, na Alemanha. A versão definitiva, porém, só estreia no ano que vem.

O novo superesportivo terá, também de acordo com rumores, cerca de 92% de novos componentes, em comparação ao Veyron. O motor, porém, será o mesmo 8.0 W12, mas com 1.500 cv, 300 cv a mais que a versão Super Sport, a mais apimentada de seu predecessor. O câmbio será automatizado de sete marchas e duas embreagens.


Entre as tecnologias avançadas do Chiron, haverá um sistema de defletores de ar ativo e freios de carbono-cerâmica. A cabine, totalmente modificada em relação à do Veyron, terá velocímetro com a marca de 500 km/h. Será que o carro será capaz de atingir essa velocidade, inédita para um modelo produzido em série?

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.