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SUV Toyota C-HR estará no Salão de SP
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SUV Toyota C-HR estará no Salão de SP

Exposição do utilitário-esportivo no evento,  em novembro, mostra intenção da Toyota de produzi-lo no País

07 de out, 2016 · 4 minutos de leitura.

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 SUV Toyota C-HR estará no Salão de SP
Modelo exposto é protótipo, mas bem próximo à versão definitiva

Rival, de Honda HR-V e Jeep Renegade, entre outros, o utilitário-esportivo (SUV) C-HR será a atração da Toyota no Salão de São Paulo, de 10 a 20 de novembro. A marca trará a versão conceitual revelada na edição de 2015 do Salão de Frankfurt, na Alemanha – antes disso, a montadora já havia mostrado um primeiro protótipo, mais futurista.

O conceito de Frankfurt é bem semelhante à versão definitiva do carro, cuja estreia mundial ocorreu em março deste ano, no Salão de Genebra.

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Em novembro de 2015, antes do lançamento mundial do C-HR, um executivo da Toyota já havia revelado ao Jornal do Carro que a produção desse jipinho no Brasil está nos planos da montadora.

É possível que a Toyota use o Salão de São Paulo para testar o interesse do público no C-HR, antes de decidir se produzirá o carro aqui.

A concorrência no evento, no entanto, será acirrada. Isso porque haverá diversas novidades do segmento de SUVs compactos. Está confirmada a estreia do Hyundai Creta, versão nacional do ix25.


O pioneiro Ford EcoSport deverá ter atualizações no salão, enquanto a Renault mostrará o Captur nacional, a ser fabricado em São José dos Pinhais. Do México, virá o Kia KX3, que também terá sua estreia nacional no evento paulistano.

Fora do salão, a concorrência também aumentará nos próximos anos. Além de HR-V, Renegade, EcoSport, Duster, Kicks, 2008, Tracker e as novidades reveladas no evento, Chevrolet, Volkswagen e Fiat também estão preparando SUVs compactos, de acordo com fontes.

Assim, até o fim da década, quase todas as montadoras relevantes do País atuarão na categoria. Será uma missão quase impossível para a Toyota ficar fora do segmento.


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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.