Foi assim em janeiro e, pelo visto, se repetirá em fevereiro. O Hyundai Creta, de acordo com números preliminares da Fenabrave, mais uma vez aparece na primeira posição do ranking de SUVs mais vendidos do mercado. É o que apontam os dados registrados nesta sexta-feira (16). No total, o exemplar da marca sul-coreana vendeu 2.043 unidades. No ranking geral, no entanto, é o sexto colocado (veja lista abaixo).
- 1º) Fiat Strada: 3.143 unidades
- 2º) Volkswagen Polo: 2.652
- 3º) Fiat Argo: 2.587
- 4º) Hyundai HB20: 2.344
- 5º) Renault Kwid: 2.277
- 6º) Hyundai Creta: 2.043
- 7º) Chevrolet Onix: 2.026
- 8º) Nissan Kicks: 1.917
- 9º) Volkswagen Saveiro: 1.779
- 10º) Jeep Compass: 1.731
- 11º) Volkswagen T-Cross: 1.642
- 12º) Fiat Fastback: 1.591
- 13º) Chevrolet Tracker: 1.566
- 14º) Chevrolet Onix Plus: 1.522
- 15º) Toyota Hilux: 1.441
- 16º) Fiat Mobi: 1.401
- 17º) Jeep Renegade: 1.400
- 18º) Toyota Corolla Cross: 1.398
- 19º) Honda HR-V: 1.356
- 20º) Volkswagen Nivus: 1.337
Em síntese, o modelo ficou a frente do rival Nissan Kicks, que surpreende com tais números. São 1.917 unidades emplacadas até o momento. Isso significa que rivais de peso como Volkswagen T-Cross e Chevrolet Tracker (os SUVs mais vendidos de 2023) estão ficando para trás neste mês de fevereiro.
A situação, no entanto, pode mudar. Afinal, no Brasil, é agora (depois do Carnaval) que o ano começa para valer. Sem contar que a redução de dias úteis do mês também é responsável pela baixa das vendas deste segundo mês do ano. Ou seja, é só a partir da segunda quinzena que o mercado voltará a andar nos trilhos e, assim, poderemos dar uma previsão mais concreta sobre as vendas de carros novos no País.
Jeep Compass no top ten
No meio desse bolo está o Jeep Compass. Posiciona-se no décimo posto do ranking geral. Desse modo, a marca norte-americana pode ficar mais tranquila, sem o fantasma do Toyota Corolla Cross (18º) por perto. O exemplar da marca japonesa, aliás, fechou o mês passado com apenas 500 unidades a menos que o rival, chegando até mesmo a ultrapassá-lo em alguns momentos.
Kwid é surpresa…
Na comparação entre o fechamento do mês passado e a prévia de fevereiro, o Renault Kwid é o principal destaque. Caso a situação se mantivesse até o dia 29 (o que é difícil em se tratando do mercado de veículos zero-km), o hatch compacto se posicionaria como o principal protagonista do ranking, afinal, subiu nada menos que 14 posições em 15 dias. O modelo, que fechou janeiro com 3.069 unidades e a 19ª posição do ranking de automóveis e comerciais leves, hoje, aparece em quinto lugar.
No entanto, isso deve mudar. Afinal, a estratégia da Renault de baixar o preço do Kwid E-Tech em R$ 50 mil (hoje, custa R$ 99.990) e posicionar seu preço apenas R$ 20 mil acima da versão a combustão, deve empurrar parte da clientela para o modelo movido a baterias. Por outro lado, nem todo mundo que consome carro de entrada está preparado para virar a chave e colocar um modelo elétrico na garagem. Além de mudança de comportamento, possuir carro elétrico exige gasto extra – some aí o valor do carro em si e o investimento em um wallbox. Afinal, não dá para depender da rede de recarga no Brasil, ainda precária apesar dos esforços de algumas montadoras e redes de postos de combustíveis.
…e Tracker decepciona
Voltando à prévia do ranking de fevereiro, o Chevrolet Tracker aparece como uma das decepções do mês. O SUV compacto já caiu seis posições no ranking geral do fechamento de janeiro até agora – de sétimo para 13º. A princípio, Toyota Hilux, Fiat Mobi e Volkswagen Nivus também passam por essa situação. Respectivamente, caíram sete, oito e seis posições. A Fiat Toro, sequer aparece entre os 20 mais vendidos da primeira quinzena. Sorte do Honda HR-V, que subiu para 19º.
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