Você está lendo...
Tecnologia de motor axial é mais eficiente
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Tecnologia

Tecnologia de motor axial é mais eficiente

Motor axial está em fase de testes, mas já provou ser mais simples e leve que os convencionais de ciclo Otto

11 de jun, 2014 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

 Tecnologia de motor axial é mais eficiente
Concepção do motor Duke traz menos partes móveis

Imagine um motor a combustão interna muito mais eficiente, compacto e simples do que os atuais e com custo de produção bem mais baixo. Essa é a ideia da neozelandesa Duke Engines, empresa que trabalha desde 1997 em um propulsor axial, de cilindros dispostos em torno de um círculo, como o tambor de um revólver.

A ideia dos fundadores da companhia, Noel Duke e John Garvey, juntamente com oito engenheiros, é construir um motor de 3 litros, por exemplo, que possa ter cinco cilindros em vez de seis. Isso reduziria o tamanho em dois terços, aproximadamente.

Publicidade


Problemas comuns em propulsores a combustão, independentemente do número de cilindros, como vibrações e resistência a altas taxas de compressão, podem ser solucionados com o projeto da Duke. “Esses motores se mostraram melhores do que os convencionais por terem menos partes móveis, além de menos vibração e atrito”, diz o cofundador da Duke Engines, John Garvey.

++ Siga o Jornal do Carro no Facebook
++ Nissan prevê autônomos em 2018
++ Vídeo: Google mostra carro autônomo

Os pistões são presos a uma base giratória, que é ligada a uma peça metálica semelhante a um punho humano. Esta, por sua vez, gira e transfere o movimento para o eixo de saída, que pode se conectar a uma caixa de câmbio comum.


Essa arquitetura reduz drasticamente o número de peças do conjunto (são três velas para cinco cilindros, por exemplo) e, virtualmente, elimina as vibrações. Não há virabrequim e a força é transferida para o eixo final por meio da peça central que segura os pistões.

No entanto, por ser uma iniciativa independente, sem apoio de nenhuma grande fabricante, a Duke Engines chegou a um impasse: a falta de recursos. “Acreditamos que, com a ajuda de um parceiro, em até três anos o motor Duke poderá ser um produto comercial”, afirma Garvey.

Até agora, apenas alguns protótipos foram construídos, para demonstração. Um dos motores conceituais até foi instalado em um carro, para testes, mas o projeto está parado.


Deixe sua opinião