Rafaela Borges
Barcelona, Espanha – A sétima geração do Passat combina com a bossa nova. Assim como o movimento, que misturou samba, jazz e até música clássica, o sedã Volkswagen reuniu ideias antigas e novas para criar algo sofisticado e condizente com o seu tempo. A plataforma não mudou e há pouca inovação mecânica. Mas as tecnologias são tantas que a bordo deste alemão é impossível não pensar na palavra evolução. Seu desenho também está bem diferente.
O modelo chega ao País no segundo trimestre de 2011. Trará o motor 2.0 TFSI, que passou de 200 cv para 211 cv. De acordo com informações da Volkswagen, além do ganho de potência as alterações o deixaram mais econômico e menos poluente. O preço ainda não foi definido, mas certamente ficará acima dos R$ 99.990 sugeridos atualmente para a configuração 2.0T. A versão V6 (300 cv) não será importada. Já a perua Variant deve chegar no segundo semestre.
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O Passat agora é mais interessante de guiar em curvas. O sedã recebeu o sistema de controle adaptativo do chassi (DCC), que muda o modo de ação dos amortecedores. Há três funções: Normal, Comfort e Sport. As duas últimas são acionadas por um botão no console central.
O três-volumes é divertido de guiar, embora tenha um ajuste mais macio que o de sedãs de mesmo porte das compatriotas BMW e Mercedes-Benz, por exemplo.
A versão oferecida para avaliação foi a 1.8 TFSI de 160 cv, que não será importada. Com o câmbio automatizado de sete marchas e duas embreagens na posição D (Drive), o Passat mostrou acelerações razoáveis. Falta fôlego ao motor de 1,8 litro.
Entre as tecnologias inéditas no carro estão o controle adaptativo de cruzeiro (ACC) e o Park Assist, sistema de assistência às manobras de estacionamento cuja segundo geração estreia no Passat. Agora, além de balizas, o recurso auxilia as manobras em vagas perpendiculares à via, como em garagens de shoppings, por exemplo.
Viagem feita a convite da Volkswagen