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Terceira geração do Focus será mostrada no Ibirapuera
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Terceira geração do Focus será mostrada no Ibirapuera

Depois do New Fiesta, a Ford optou por continuar apresentando seus produtos primeiro ao público. O lançamento da terceira geração... leia mais

19 de ago, 2013 · 2 minutos de leitura.

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 Terceira geração do Focus será mostrada no Ibirapuera

Depois do New Fiesta, a Ford optou por continuar apresentando seus produtos primeiro ao público. O lançamento da terceira geração do Focus, por exemplo, acontecerá no pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, no próximo dia 29. Tanto do hatch quanto do sedã. A perua, que chegou a ser avaliada, ficou só nos planos, para tristeza dos fãs deste tipo de carroceria.

Com o título de carro mais vendido do mundo, superando o Toyota Corolla, o Focus chegará ao Brasil com boas novidades. Na versão com motor 1.6, será o mesmo usado no New Fiesta, com partida a frio e comando variável de válvulas, para gerar 130 cv com etanol. Na versão 2.0, a novidade será maior ainda, considerando que o Focus será o primeiro modelo feito no Mercosul a ter motor com injeção direta de gasolina. Estima-se que a potência ficará próxima de 180 cv. Nada mal para um sedã de 4,53 m de comprimento, 2,65 m de entre-eixos, 1,83 m de largura e 1,48 m de altura. O hatch tem 4,36 m de comprimento, compartilhando as demais medidas.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”