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Teste diz se motorista usou maconha antes de dirigir
Tecnologia

Teste diz se motorista usou maconha antes de dirigir

Aparelho criado por professora americana dá o resultado do consumo de maconha em três minutos

14 de ago, 2016 · 2 minutos de leitura.

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 Teste diz se motorista usou maconha antes de dirigir
Motorista usando maconha

Um novo teste rápido de saliva poderá ser a contrapartida do bafômetro quando se trata de testes de consumo de maconha em rodovias.

A tecnologia desenvolvida por Shan Xiang Wang, da Universidade de Stanford, pode detectar a presença de THC (principal ativo da maconha) na saliva em apenas três minutos. Policiais não precisariam nem levar amostras para laboratórios, já que o medidor de THC é portátil e fornece os resultados para smartphones via Bluetooth.

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O aparelho da professora funciona usando nanopartículas que se encaixam nas moléculas reagente do THC, indicando o resultado e dizendo quantos nanogramas do composto existem para cada mililitro de saliva. No momento, a técnica de Wang é apenas um conceito, embora seu laboratório pretenda começar a fazer a aplicação na vida real em breve.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.