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Teste: Mitsubishi Eclipse Cross é moderno e traz recursos semiautônomos
Avaliação

Teste: Mitsubishi Eclipse Cross é moderno e traz recursos semiautônomos

Com novo visual, SUV da Mitsubishi chega à linha 2023 com motor 1.5 turbo, câmbio automático, opção de tração 4x4 e ampla lista de equipamentos

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

17 de abr, 2022 · 10 minutos de leitura.

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Mitsubishi
Novo Eclipse Cross parte de R$187 mil e alcança R$233 mil
Crédito:Divulgação/Mitsubishi

O Mitsubishi Eclipse Cross acaba de chegar ao Brasil como linha 2023. A maior novidade é o redesenho da parte traseira, cujo estilo era bastante polêmico. Seja como for, a marca manteve o conjunto mecânico do SUV com visual de cupê feito em Catalão (GO). Ou seja, o motor 1.5 turbo com duplo sistema de injeção, direta e indireta, de gasolina, que gera 165 cv de potência e 25,5 mkgf de torque às 2 mil rpm.

Da mesma forma, o modelo traz o mesmo câmbio automático do tipo CVT, que simula oito marchas. A tração é na dianteira nas versões de base e integral na de topo da linha. Porém, além da renovação no visual, o Eclipse Cross ganhou recursos semiautônomos de condução. Entre os destaques há frenagem automática de emergência e controle de velocidade de cruzeiro adaptativo (ACC).

Atualmente, o Mitsubishi Eclipse Cross tem quatro opções de acabamento. Ou seja, GLS, HPE, HPE-S e HPE-S S-AWC. Os preços sugeridos vão de R$186.990 a R$232.990. Para saber do que o modelo é capaz, o Jornal do Carro avaliou a versão de topo a convite da Mitsubishi.

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Ao volante

O roteiro organizado pela marca tinha São Paulo como ponto de partida e Amparo, no interior do Estado, como destino. Ao todo, percorremos mais de 100 km em rodovias e sobre terra. Deu para perceber que o SUV está mais firme. Isso é resultado de ajustes feitos na calibração da assistência da direção. Com isso, melhorou a sensação de segurança ao volante. Além disso, a suspensão ajustada e preparada com exclusividade para o Brasil é mais resistente sem, contudo, comprometer o conforto.

Avaliamos o funcionamento do ACC no modo de engarrafamentos (Traffic Jam Assist). Nesse caso, o sistema fica ativo a até 30 km/h e faz com que o Eclipse Cross acompanhe automaticamente o fluxo do trânsito à frente. Assim, reduz o risco de colisão em baixa velocidade. Da mesma forma, também amplia o conforto. Isso porque o motorista não precisa ficar acelerando e freando o tempo todo. No entanto, levou algum tempo para que o dispositivo, acionado por botão no volante, entrasse em ação. Portanto, é preciso alguma atenção para evitar sustos.


Mitsubishi
Divulgação/Mitsubishi

Capacidade off-road?

Segundo a Mitsubishi, a tração S-AWC da versão mais cara do SUV tem acoplamento eletromagnético para distribuição do torque. Vale lembrar que o Eclipse Cross é o modelo com menores potência e torque da categoria. Contudo, ele traz o maior tanque, com capacidade para 63 litros de gasolina. Assim, garante autonomia superior a 750 km, de acordo com dados da marca.

Por fim, há três modos de direção diferentes. Ou seja, para pisos escorregadios, como neve e grama, para terreno menos compactado, como cascalho, e automático. Durante o teste, acionamos a segunda opção para rodar no trecho off-road. O recurso garantiu boas respostas aos comandos feitos pelo motorista. Colabora com isso a possibilidade de “trocar” as marchas por meio das aletas atrás do volante.


Divulgação/Mitsubishi

Tecnologia embarcada

Vários recursos eletrônicos reforçam a segurança. Como o assistente de partida em rampa e os controles de tração e estabilidade, que mantêm o Eclipse Cross firme em curvas, deixando a carroceria equilibrada. Há também câmera na traseira e sensor de ponto cego, bem como aviso de saída involuntária da faixa. Faróis com acionamento automático, alerta de tráfego cruzado na traseiro e reconhecimento de pedestres também estão no pacote de itens do SUV.

Aliás, o modelo traz ainda um dispositivo que previne acelerações involuntárias. O sistema monitora eventuais obstáculos a até quatro metros de distância do carro e funciona da primeira aceleração até os 10km/h. Se houver algo ou alguém no entorno, corta o envio de torque às rodas por até 5 segundos. Depois, ativa um alerta no painel para que o motorista pare de acelerar ou confirme se quer mesmo dar continuidade à manobra.


Divulgação/Mitsubishi

No interior

De modo geral, a cabine do SUV da Mitsubishi é ampla e confortável. Além da modulação do encosto dos bancos, há novos apoios de cabeça móveis e com amplo curso. Volante e painel são revestidos de materiais agradáveis ao toque. Seja como for, há várias peças feitas de plástico. Nas versões HPE-S, os bancos têm ajustes elétricos e aquecimento. Além disso, o traseiro é reclinável e tem oito posições, que variam de 16 a 32 graus.

A lista de equipamentos inclui ainda ar-condicionado digital de duas zonas, chave presencial e partida do motor por botão. Bem como head-up display, freio de estacionamento eletrônico e indicador de pressão dos pneus. Entre os destaques, há som da JBL e central multimídia com tela de sete polegadas. Além de ser relativamente pequena, ela poderia estar mais bem posicionada e destoa do resto do painel. Porém, a operação é intuitiva e as respostas aos comandos ocorrem de forma rápida. O sistema também permite conexão com celulares com Android Auto e Apple CarPlay.




Visual moderno

No Brasil, o Eclipse Cross 2023 é o primeiro modelo a exibir a nova linguagem visual da Mitsubishi. Nesse sentido, o destaque é a dianteira. A grade tridimensional é formada por mini trapézios esculpidos nas barras horizontais na cor preta. além disso, e brilhante nas versões de topo. A peça é integrada aos novos faróis Full LEDs e há luzes de uso diurno (DRL).

Divulgação/Mitsubishi

Da mesma forma, chama a atenção o estilo da nova traseira. O vidro bipartido era considerado de gosto duvidoso. Isso em 2108, no lançamento do modelo. Agora, a tampa foi remodelada e traz lanternas com formato, digamos, mais tradicionais. Dessa forma, numa rápida olhada, atrás o Mitsubishi lembra o Honda CR-V.


A curvatura da carroceria na parte traseira também mudou. Segundo a marca, o compartimento cresceu 14%. Conforme a empresa, isso é resultado de alterações feitas no assoalho e na porção superior. Porém, em litros o espaço para carga diminuiu. Ou seja, o volume, que era de 473 litros, passou para 451 l.

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