Uma versão movida a hidrogênio da picape média Hilux está mais próxima de chegar ao mercado. Feita pela divisão do Reino Unido da Toyota, em parceria com o governo local, a picape está em testes e será uma opção alternativa aos veículos elétricos, em regiões mais remotas do País, onde um carro elétrico não é considerado viável, por exemplo.
Um dos pontos fortes da opção é a autonomia, com alcance de mais de 580 km, considerada ideal para o propósito do teste: funcionar em regiões remotas. Ao todo, o projeto já recebeu mais de 70 milhões de libras esterlinas em investimento, o equivalente a R$ 437 milhões.
Toyota Hilux FCEV usa conjunto mecânico do sedã Mirai
O conjunto que move a picape é o mesmo utilizado pelo sedã a hidrogênio Mirai, e são de segunda geração. A bateria utilizada na Hilux FCEV é utilizada para armazenar a eletricidade produzida pela célula de combustível. Além disso, ela fica posicionada na caçamba da picape, para não prejudicar o espaço interno do modelo.
Assim, segundo o diretor administrativo da Toyota do Reino Unido, Richard Kenworthy, a equipe do projeto conseguiu executar um trabalho incrível em pouco tempo, desde a criação do protótipo até a finalização do primeiro carro. Além disso, o financiamento sustentado pelo governo do Reino Unido permitiu investimentos na equipe e melhoramentos nas tecnologias relacionadas ao hidrogênio, por exemplo.
Por fim, junto do projeto citado, a Toyota segue investido paralelamente em veículos híbridos e híbridos plug-in, assim como também em puramente elétricos. Contudo, a intenção da marca é que seus projetos ajudem a atingir o objetivo da neutralidade de carbono, prevista para os próximos anos. Além disso, outro modelo poderá ser beneficiado dos testes com a Hilux FCEV: o suv Corolla Cross.
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