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Tracker, HR-V e T-Cross: veja os 15 SUVs mais vendidos de agosto
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Tracker, HR-V e T-Cross: veja os 15 SUVs mais vendidos de agosto

Chevrolet Tracker assume a liderança entre os SUVs mais vendidos e T-Cross recua; Honda HR-V consegue fechar o mês em 2° lugar

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

06 de set, 2023 · 4 minutos de leitura.

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GM carro Tracker
Chevrolet Tracker RS foi o prêmio da primeira líder do BBB 24
Crédito:Chevrolet/Divulgação

Em agosto, o Volkswagen T-Cross perdeu a liderança entre os SUVs mais vendidos. De acordo com o levantamento da Fenabrave, o Chevrolet Tracker assumiu o 1° lugar com 6.372 emplacamentos. O SUV da VW, inclusive, também ficou atrás do Honda HR-V. O modelo vendeu 5.775 unidades e ficou, pela primeira vez, no topo do ranking desde seu lançamento. Dessa forma, o T-Cross aparece apenas em 3° lugar.

Essa queda da Volkswagen nas vendas se reflete, também, pelo fim das medidas de incentivo para o pacote do carro popular. Em agosto, inclusive, o mercado sofreu uma queda brusca. Segundo a Fenabrave, o recuo em relação ao mês de julho, quando ainda havia resquício dos incentivos, as vendas caíram cerca de 8,73%. E a VW sentiu bastante essa mudança. Afinal, o Nivus, por exemplo, que assumiu o 2° lugar entre os SUVs em julho, nem apareceu entre os mais vendidos de agosto.



Honda HR-V EXL 2024 SUVs mais vendidos
Diogo de Oliveira/Estadão

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Ranking mudou

Seja como for, por conta dessa mudança, o ranking de SUVs sofreu uma dança das cadeiras. O Jeep Compass, por exemplo, subiu da 8ª para a 4ª posição. O utilitário, aliás, está prestes a ganhar linha 2024 com o novo motor 2.0 da Rampage. No ranking, ele é seguido por Hyundai Creta (5°) e Jeep Renegade (6°). Ainda no “top 10”, temos a presença do Fiat Fastback (7°), que melhorou nos resultados de agosto. Por fim, vem Nissan Kicks (8°), Fiat Pulse (9°) e Toyota Corolla Cross (10°).

Já na segunda parte do ranking, aparece o Renault Duster (11°) e o Jeep Commander (12°) que, assim como o irmão Compass, ficou mais caro em agosto. O Toyota SW4 vem logo em seguida na 13ª posição e o Volkswagen Taos aparece apenas na 14°. Além disso, vale a atenção para o GWM Haval H6, que se manteve entre os mais vendidos. O híbrido, que estreou no mercado brasileiro em abril deste ano, sofreu uma leve recuada nas vendas. No entanto, se manteve no “top 15”.

SUVs Compass Limited SUVs mais vendidos
JUNIOR KR PIX/ ESTADÃO

Os 15 SUVs mais vendidos de agosto/2023

  • 1°) Chevrolet Tracker: 6.372
  • 2°) Honda HR-V: 5.775
  • 3°) Volkswagen T-Cross: 4.452
  • 4°) Jeep Compass: 5.315
  • 5°) Hyundai Creta: 5.195
  • 6°) Jeep Renegade: 5.044
  • 7°) Fiat Fastback: 4.308
  • 8°) Nissan Kicks: 4.136
  • 9°) Fiat Pulse: 3.742
  • 10°) Toyota Corolla Cross: 3.247
  • 11°) Renault Duster: 1.973
  • 12°) Jeep Commander: 1.922
  • 13°) Toyota SW4: 1.491
  • 14°) Volkswagen Taos: 1.481
  • 15°) GWM Haval H6: 1.452

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.