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Toyota vai apresentar protótipo de ônibus a hidrogênio em Tóquio
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Toyota vai apresentar protótipo de ônibus a hidrogênio em Tóquio

Montadora deve mostrar mais detalhes do ônibus que deve ser um dos meios de transportes públicos da Tóquio 2020

Redação

18 de out, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Toyota Sora - Foto Toyota
Crédito:

O Salão do Automóvel de Tóquio vai se aproximando e as empresas vão esquentando os motores para apresentar novos empreendimentos. A Toyota revelou imagens do Sora, um ônibus movido à hidrogênio. Os detalhes serão divulgados no evento que começa no próximo dia 27.

Apesar de mostrar apenas o conceito do projeto, a Toyota pretende produzir 100 protótipos do veículo voltado para o transporte público nos próximos quatro anos. A ideia é implementar a nova forma de energia nos Jogos Olímpicos de 2020.

Além da nova fonte de combustível, o Sora também promete trazer mais conveniência e conforto para motoristas e passageiros. O ônibus terá bancos retráteis que darão mais espaços destinados a cadeiras de rodas. Também possuirá uma tecnologia que controla a aceleração do veículo, de forma a manter suave o movimento próximo a estações de paradas. Por fim, terá oito câmeras de segurança, internas e externas, que permitirão aos motoristas ter melhores condições de condução e parada.

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O Toyota Sora terá espaço para 78 passageiros, sendo 22 sentados e 56 de pé, e terá desenho especial e diferente do transporte público atual.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”