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Veja como é ter um carro ‘órfão’ no Brasil
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Veja como é ter um carro ‘órfão’ no Brasil

Modelos de fabricantes que deixaram o país nem sempre têm uma vida tão difícil

16 de abr, 2015 · 6 minutos de leitura.

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 Veja como é ter um carro 'órfão' no Brasil
Alfa Romeo 155 foi importado para o Brasil entre 1995 e 1997

Com a abertura das importações no início dos anos 1990, muitas fabricantes viram no Brasil uma oportunidade de crescimento, mas nem todas conseguiram o sucesso almejado. Mesmo marcas bastante estabelecidas no universo automobilístico penaram no País e encerraram suas atividades por aqui. Nomes como Alfa Romeo, Mazda, Seat, Daewoo, Daihatsu, Lada e várias outras deixaram milhares de carros órfãos por aqui.

A principal preocupação é a manutenção correta desses veículos. Sem uma representação oficial, consertar defeitos que surjam ao longo do tempo pode ser um martírio, principalmente por praticamente todas não terem vendido muitos carros, o que significa que menos gente ainda sabe trabalhar corretamente com eles.

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A boa notícia é que há uma infinidade de oficinas especializadas, muitas abertas por ex-funcionários das antigas concessionárias. Ao menos em centros urbanos maiores, como São Paulo e Rio de Janeiro, é possível encontrar profissionais que de fato conheçam esses modelos que vieram em baixo volume para o Brasil.

A mais estruturada é a rede da Mazda, cuja oficina paulistana All Motors, no bairro da Saúde, mantém contato com a matriz japonesa mesmo 15 anos após o encerramento das importações. As peças vêm principalmente dos Estados Unidos, mas se necessário, a Mazda japonesa envia e acompanha o processo. “Eu trabalhava no escritório da Mazda quando ela fechou e resolvi continuar cuidando dos clientes dela”, explica Fábio Augusto Silva, dono da All Motors.

A disponibilidade de peças e serviços, no entanto, varia de acordo com a complexidade e a idade do carro. Muitos modelos não venderam bem no Brasil, mas foram sucesso de público em mercados como Estados Unidos e Inglaterra, o que facilita na hora de conseguir aquele farol que quebrou numa manobra de estacionamento. O problema geralmente é a demora e o custo. Um carro caro, como um Alfa Romeo 166, terá a manutenção cara em qualquer canto do mundo.


Algumas marcas, como Daihatsu e Daewoo, são subsidiárias de grandes conglomerados, Toyota e General Motors respectivamente, e com isso têm a manutenção facilitada pelas peças intercambiáveis com outros modelos. Isso ajuda muito com componentes do motor e suspensão, que vinham de um mesmo fornecedor em especificações semelhantes. É o caso do Daewoo Espero, que compartilha muito com o conhecido Chevrolet Monza, e do Mazda 626, cujo câmbio automático é o mesmo do Ford Mondeo. Mas, mesmo nesses casos, partes da lataria e peças de acabamento interno são específicas e, em muitos casos, só trazendo de fora, ou buscando em ferros-velhos.

Já a Seat, até hoje subsidiária do grupo Volkswagen, trouxe para cá modelos como o Ibiza e o Córdoba entre 1995 e 2001. Ambos são bastante comuns na Europa e usam muitas peças iguais às de outros VW vendidos em larga escala por aqui. O Córdoba, por exemplo, é um Polo Classic com outros emblemas, e praticamente tudo pode ser aproveitado, assim como o Ibiza, a versão hatch do Polo da geração anterior, fabricado aqui a partir de 2002.


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Comportamento dos passageiros pode afetar a segurança da viagem

Dez recomendações para que os ocupantes do veículo não tirem a concentração do motorista durante o percurso

13 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os passageiros têm um papel preponderante na segurança de um carro em movimento. O comportamento dentro do automóvel pode aumentar ou diminuir o risco de ocorrência de um acidente de trânsito

“Por motivos diversos, o motorista compromete a segurança ao volante do carro ao perder a capacidade de detectar obstáculos e não acionar os freios, por exemplo”, afirma Cleber William Gomes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

“O tempo de reação é precioso para prevenir acidentes. Quando o motorista divide a atenção interagindo com outras pessoas a bordo, a incapacidade de identificar o perigo aumenta.”

Embora o ser humano acredite na capacidade de fazer várias tarefas ao mesmo tempo, a direção pode ser impactada por condições adversas, que atrapalham a visão, a concentração e a atenção de motorista e passageiros.

“Os passageiros devem ter consciência de que sua presença, de alguma forma, afeta o comportamento do motorista. Eles ajudam a criar o clima da viagem e tanto podem ser tranquilos e prestativos como gerar algum tipo de estresse”, diz Gomes.

Por isso, veja dez recomendações importantes para o passageiro manter intacta a segurança da viagem:

  1. Adote uma postura ativa, ajudando na localização do caminho, atendendo o telefone e avisando sobre eventuais riscos.
  2. Não distraia o motorista, falando alto demais, mudando constantemente a música e comentando o modo como ele dirige.
  3. Mantenha-se alerta. Passageiros que dormem durante a viagem aumentam a probabilidade de o motorista também pegar no sono. 
  4. Não esqueça de usar o cinto de segurança e exija isso dos demais ocupantes do veículo. As crianças devem se acomodar em cadeirinhas ou assentos adequados à idade.
  5. O passageiro tem o direito de reclamar com o motorista se ele estiver dirigindo com imprudência, mas isso deve ser feito tranquilamente, para não gerar estresse.
  6. Evite situações que tirem a atenção do condutor. Se alguém passar mal ou se as crianças estiverem agitadas, sugira fazer uma pausa na viagem a fim de acalmar a situação. 
  7. Adie a viagem se estiver irritado, nervoso, inseguro ou sob efeitos de drogas ou álcool. 
  8. Jamais coloque parte do corpo para fora do veículo, seja nas janelas ou no teto solar.
  9. Antes de abrir a porta para sair do carro, certifique-se de que não existem riscos para você e os pedestres da via.
  10. Embarque e desembarque sempre pela porta ao lado da calçada.