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Veja os carros preferidos dos ditadores
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Veja os carros preferidos dos ditadores

Tiranos tinham em comum a preferência por marcas de alta performance e modelos clássicos

22 de abr, 2015 · 7 minutos de leitura.

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 Veja os carros preferidos dos ditadores

Ricos, poderosos, violentos, repressivos e extremamente corruptos. Os adjetivos são vários para diversos ditadores que lideraram regimes militares em países ao redor do mundo. Além de todos os predicados negativos, em comum, Muammar Gaddafi, Saddam Hussein e Adolf Hitler, por exemplo, tinham em comum uma paixão especial por automóveis, um dos símbolos mais importantes de status da sociedade moderna. Confira a lista de automóveis que “frequentavam” as garagens dos líderes que entraram para a história por seus feitos pavorosos.

Muammar Gaddafi, da Líbia (1969 – 2011)

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Considerava-se não apenas um entusiasta de carros, mas um designer de automóveis para as massas. Ousado, não? Ele supostamente concebeu um modelo chamado “Saroukh el-Jamahiriya” ou simplesmente “Foguete da Líbia”. O veículo era equipado com um V6 de 230 cv e tinha air bags e para-lamas “desmontáveis” para casos de colisão.

Quando não estava projetando seus próprios carros, Gaddafi encomendava modelos personalizados e de todos os tamanhos. Em sua garagem, além de um BMW Série 7 blindado e um Mercedes-Benz Classe S, Gaddafi tinha um Fiat 500 customizado, que custou US$ 260 mil, o equivalente a R$ 785 mil. O carrinho tem detalhes em ouro e a pintura externa na cor verde.

Jean-Claude Duvalier, do Haiti (1971 – 1986)


Jean-Claude Duvalier assumiu o país aos 19 anos de idade, quando seu pai morreu. Como um garoto mimado e muito poderoso, ele era dono de Ferrari antigas como a 356 GT. Ele também utilizava um Mercedes-Benz Classe S para “escapar” dos tumultos criados pela população revoltada de seu país.

Rafael Leonidas Trujillo Molina, República Dominicana (1930 – 1961)

Rafael Trujillo governou a República Dominicana com punho de ferro até seu assassinato, em 1961. Era fã de automobilismo e carros em geral – Ferrari era sua marca favorita. Morreu dentro de um Chevrolet Bell Air, ano 1957, depois de uma emboscada. O carro foi alvejado por inteiro.


Kim Jong-Il, Coreia do Norte (1994 – 2011)

Apesar da falta de provas fotográficas, não era segredo que Kim Jong-Il amava veículos Mercedes-Benz. Ele teria gasto US$ 20 milhões de um fundo de US$ 80 milhões – destinado anteriormente à ajuda humanitária – para comprar veículos da marca alemã.

Em 2009, Kim Jong-Il comprou duas limusines Mercedes-Benz S600 Pullman para substituir o seu favorito Maybach. No ano, aliás, a Coreia do Norte importou carros europeus, destinados aos amigos, familiares e ao partido do ditador. Quando Kim Jong-Il morreu em 2011, de um ataque cardíaco, seu filho e sucessor, Kim Jong-Un, dobrou o gasto com veículos, de acordo com relatórios da ONU.


Saddam Hussein, Iraque (1979 – 2003)

O ditador teve uma predileção por Mercedes personalizados e raros. Na garagem de Hussein, foram encontrados ainda uma Ferrari Testarossa, uma Ferrari F40, dois Porsche 911 e uma limusine Mercedes S600. Hussein foi enforcado em 2006.

Adolf Hitler, Alemanha (1933 -1945)


O ditador alemão cultivava bons sentimentos sim, mas só pela Mercedes-Benz. Além de um 770 ele também era dono de um 320 D cabriolet conversível. Apenas oito unidades foram construídas do modelo, todas para membros do partido nazista.

Mohammad Reza Shah, Irã (1941 -1979)

Shah tinha uma coleção enorme de carros. Para se ter uma ideia, o Museu Nacional do Carro do Irã, em Teerã, é composto, em sua maioria, por veículos que pertenceram a elites governantes do país. Entre os automóveis há modelos das marcas Rolls-Royce, Mercedes-Benz, Porsche e até Volkswagen.


Benito Mussolini, Itália (1925 – 1943)

O ditador italiano Mussolini sentado em um Alfa Romeo 1932 cercado pelo dono da marca e sua equipe de engenharia é uma foto clássica. Hitler não era o único a dar “vantagens” para os fabricantes de automóveis locais. Na verdade, Mussolini favoreceu a montadora citada acima por quase 18 anos. A paixão por carros era tanta que em vez de um motorista normal, Mussolini contratou Ercole Boratto, um ex-piloto de testes da fábrica da Alfa Romeo, para ficar a sua disposição.


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