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Veja volta do Aventador SV em Nürburgring
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Veja volta do Aventador SV em Nürburgring

Versão mais potente do esportivo italiano completou a volta de 20 km em menos de 7 minutos

19 de mai, 2015 · 2 minutos de leitura.

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 Veja volta do Aventador SV em Nürburgring
Tempo foi cravado durante teste de pneu da Pirelli para o modelo

A Lamborghini levou sua nova variante do Aventador, o Aventador SV (superVeloce) ao circuito de Nürburgring Nordschleife, na Alemanha para colocá-lo à prova como um dos mais rápidos veículos do mundo e conseguiu. O modelo fez a volta em menos de 7 minutos com direito a vídeo.

Essa volta de 6 minutos, 59 segundos e 72 centésimos foi cronometrada durante o desenvolvimento do pneu Pirelli P Zero Corsa, composto de topo da marca italiana, para o Lamborghini. Pelas imagens é possível ver também que o carro está com santantonio por dentro, mas não fica claro que outras modificações ele pode ter, ou se o tempo foi avalizado por alguma entidade como o Guinness Record.

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Mostrado no Salão de Genebra, o Aventador SuperVeloce, que significa super veloz em português, é uma versão com 50 cv a mais extraídos do V12 6.5, chegando aos 750 cv. Além disso, com uso maior de fibra de carbono, a Lamborghini conseguiu realizar um regime de 50 quilos ao modelo. De acordo com a marca, o Aventador SV acelera de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos e tem velocidade máxima de 350 km/h.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.